Grupo pró-Bolsonaro desce o tom, mas ainda faz ataques ao Supremo
No ato, também eram possível encontrar cartazes com frases de apoio a Bolsonaro e de ataques ao comunismo
atualizado
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Manifestantes a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se reuniram na Esplanada dos Ministérios na manhã deste domingo (21/06). Após a prisão de Sara Winter, o grupo desceu o tom de ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas ainda era possível encontrar faixas contra o órgão e seus ministros — inclusive pedido de impeachment de Alexandre de Morais.
No ato, também se encontravam cartazes com frases de apoio a Bolsonaro e de ataques ao comunismo. Havia ainda protestos a favor da intervenção militar e da elaboração de uma nova constituição.
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) montou um esquema grande para garantir a segurança dos manifestantes pró e contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que se reúnem na Esplanada dos Ministérios. Para evitar atritos, as vias S1 e N1 foram divididas. Carros não podiam passar.
Durante o ato pró-democracia, polícia recolheu diversos objetos como foguetes e pedaços de madeira. Os materiais foram colocados direto no caminhão de lixo. Eram permitidos apenas bandeiras sem mastro.
A revista no lado pró-Bolsonaro ficou apenas no visual. No início, a Polícia Militar ainda pedia para alguns manifestantes tirar os suportes das faixas, mas a medida de segurança parou de ser aplicada quando o grupo começou a andar. Quem estava com bandeiras com mastro e sem algum tipo de bolsa — o que é proibido — não era mais abordado.
Segundo a Polícia Militar, a manifestação segue tranquila sem nenhum registro de ocorrência. Poucos materiais não permitidos foram recolhidos no início da manhã.
Conflito no fim
Manifestantes pró e contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quase entraram em conflito na tarde deste domingo (21/06) na Esplanada dos Ministérios. Quando os dois atos começaram a dispersar, houve um princípio de confusão, mas a Polícia Militar conseguiu afastar o grupo.
Organizadores dos dois lados pediram que os presentes não caissem em provocações. A cavalaria da corporação estava na área para evitar que as pessoas entrassem em confronto.