Grupo LGBT+ pede que Maurício Souza seja investigado por homofobia
Representação foi enviada nessa quinta-feira (28/10) ao procurador de Justiça Desportiva de Minas Gerais (TJDMG)
atualizado
Compartilhar notícia
A ONG Grupo Arco-Íris enviou uma representação, nessa quinta-feira (28/10), para que o ex-jogador de voleibol do Minas Tênis Clube Maurício Souza seja investigado por crime de homofobia.
O atleta foi demitido do clube após ter publicado comentários homofóbicos em suas redes sociais.
“Ah, é só um desenho, não é nada demais [ironizando]. Vai nessa que vai ver onde vamos parar…”, escreveu Maurício, ao comentar o anúncio da DC Comics de que o novo Super-Homem vai se mostrar bissexual.
O pedido de investigação foi encaminhado ao procurador de Justiça Desportiva (TJDMG), Murilo Cláudio Mendes, e ao presidente da Federação Mineira de Voleibol, Tomas Mendes.
A entidade LGBTI+, que é representada pelo advogado Carlos Nicodemos, do escritório Nicodemos & Nederstigt Advogados Associados, pede que a Procuradoria de Justiça Desportiva apresente denúncia contra Maurício Souza e que ele seja responsabilizado com base no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).
O artigo prevê suspensão de cinco a 10 partidas num período de 120 a 360 dias mais multa que pode varia de R$ 100 a R$ 100 mil.
Leia o documento:
Representação – Procuradoria JD – Caso Mauricio Souza assinado by Tacio Lorran Silva on Scribd