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Grupo de 14 pinguins reabilitados em SC é devolvido ao mar. Vídeo

Em 6 meses, 74 pinguins foram resgatados em Florianópolis. Animais saem da Patagônia em direção ao Brasil durante temporada de migração

atualizado

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Foto colorida de pinguins resgatados e reabilitados em Florianópolis voltando ao mar - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de pinguins resgatados e reabilitados em Florianópolis voltando ao mar - Metrópoles - Foto: Reprodução/Redes sociais

A Associação R3 Animal, ONG dedicada ao resgate e à reintrodução de animais marinhos, devolveu ao oceano 14 pinguins-de-magalhães, em Santa Catarina. A soltura ocorreu na quarta-feira (23/10) na Praia do Moçambique, em Florianópolis.

Nesta temporada de migração, entre maio e outubro, 74 foram reabilitados pela organização não governamental.

Assista aos pinguins correndo em direção à água:

 

O vídeo foi publicado nas redes sociais da Associação R3 Animal. “Agora, essa turminha vai seguir as correntes marítimas rumo às colônias reprodutivas, na Patagônia, Argentina”, escreveu a ONG.

A temporada de migração teve início em maio. É nesta época que os pinguins saem da Patagônia e nadam até a costa sul e sudeste do Brasil em busca de alimento e águas mais quentes.

Em Santa Catarina, a espécie mais comum é o pinguim-de-magalhães (Spheniscus magellanicus). “A maioria dos pinguins que aparecem em nossas praias são juvenis, estão em sua primeira migração e chegam cansados e desnutridos pela longa distância percorrida. Muitos se perdem do bando. É comum também que fiquem debilitados devido aos obstáculos que encontram no caminho, como interação com outros animais, com redes de pesca, lixo marinho e outras ações antrópicas”, explica a ONG.

Após reabilitação e soltura, os pinguins seguem em direção às colônias reprodutivas.

“Agradecemos a todos os profissionais envolvidos neste trabalho em rede! Para nós, cada soltura é um momento muito gratificante. Na temporada de migração 2024, registramos mais de 2.600 pinguins só na ilha de Florianópolis, mas, infelizmente, a maioria atinge a praia sem vida, com sinais de afogamento e exaustão”, detalhou.

O Centro de Pesquisa, Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos (CePRAM/R3 Animal) fica no Parque Estadual do Rio Vermelho, unidade de conservação sob responsabilidade do Instituto do Meio Ambiente (IMA-SC), em parceria com a Polícia Militar Ambiental.

Ao encontrar um pinguim vivo ou morto na praia, acione o PMP-BS pelo número 0800 642 3341.

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