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Grupo Carrefour anuncia fim da terceirização dos serviços de segurança

Segundo um comunicado da empresa distribuído à imprensa, a internalização dos serviços segurança será realizada de forma gradual

atualizado

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Movimento antirrascista protesta em frente ao Carrefour nesta quinta
1 de 1 Movimento antirrascista protesta em frente ao Carrefour nesta quinta - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O Carrefour anunciou nesta sexta-feira (4/12) o fim da terceirização dos serviços de segurança nos supermercados do grupo. A decisão foi tomada por sugestão do Comitê Externo e Independente criado pela rede para analisar medidas preventivas após o assassinato de João Alberto Silveira Freitas, homem negro de 40 anos, espancado até a morte por dois seguranças na filial do grupo em Porto Alegre, no último dia 19 de novembro, um dia antes da data em que se se celebra no país a Consciência Negra.

Segundo um comunicado do Carrefour distribuído à imprensa, a internalização dos serviços segurança será realizada de forma gradual, começando pelos quatro hipermercados no Rio Grande Sul, dentro de um projeto-piloto.

“O novo modelo é o ponto inicial para transformação do seu modelo de segurança e faz parte dos compromissos anunciados pela rede. O processo de recrutamento e o treinamento dos profissionais para as lojas contará com associação que reúne empreendedores negros da região de Porto Alegre. Todo o processo de internalização da segurança terá como foco a implementação de práticas antirracistas e de uma cultura de respeito aos direitos humanos, além de considerar a representatividade da população brasileira (50% de mulheres e 56% de negros) como um compromisso”, diz a nota.

Ação civil pública

O Grupo Carrefour é investigado pela Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos de Porto Alegre e pelo Ministério Público Federal (MPF) sobre práticas relacionadas à fiscalização de serviços de segurança contratados e também sobre medidas para o enfrentamento de ações racistas e discriminatórias.

Na Justiça, o conglomerado também responderá uma ação civil pública que pede indenização de R$ 200 milhões por danos morais coletivos e sociais.

A contratação direta das novas equipes de segurança do Carrefour está em andamento e e admissão dos novos funcionários está prevista para o dia 14 de dezembro.

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Ato aconteceu sete dias depois da morte de João Alberto Silveira, espancado até morrer
Em Brasília, manifestantes  acenderam velas para marcar os sete dias da morte de João Beto
Maríllia Alves, 23 anos, agroecóloga do Instituto Federal de Brasília
Movimento antirracista se reuniu em frente ao Carrefour no dia 27 de novembro
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Ativistas levaram velas, faixas e tambores em protesto contra a morte de João Alberto

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Ato aconteceu sete dias depois da morte de João Alberto Silveira, espancado até morrer

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Em Brasília, manifestantes acenderam velas para marcar os sete dias da morte de João Beto

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Maríllia Alves, 23 anos, agroecóloga do Instituto Federal de Brasília

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Movimento antirracista se reuniu em frente ao Carrefour no dia 27 de novembro

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Manifestantes chamaram a atenção para a violência contra a população negra

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