Greve de ônibus afetou 1,5 milhão de pessoas pela manhã, diz SPTrans
Paralisação por reajuste salarial em São Paulo começou na madrugada desta terça-feira (14/6) e complicou rotina dos paulistas
atualizado
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São Paulo — Como já haviam anunciado no início do mês, os motoristas e cobradores de ônibus da cidade de São Paulo entraram em greve na madrugada desta terça-feira (14/6).
Segundo dados da SPTrans, a paralisação dos rodoviários afetou nesta manhã 713 linhas e 6,5 mil ônibus, que transportariam 1,5 milhão de passageiros.
A principal reivindicação é o reajuste salarial de 12,47% da categoria. O sindicato patronal não chegou a um acordo com os rodoviários, que decidiram realizar a paralisação.
Como uma tentativa de minimizar os transtornos pela cidade de São Paulo, o rodízio dos veículos foi suspenso.
A SPTrans também informou que, no Terminal Campo Limpo, 12 linhas de ônibus foram estendidas até a Vila Sônia, onde os passageiros podem realizar a integração com o Metrô. Já as 11 linhas que vão até o Terminal Vila Nova Cachoeirinha levam os passageiros até o metrô Barra Funda.
O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo alega que age dentro das regras e não descumpre nenhuma ordem judicial.
“Embora uma liminar tenha determinado a manutenção de 80% da frota operando nos horários de pico e 60% nos demais horários, até o presente momento, o setor patronal – representado pelo SPURBANUSS e SPTRANS – não apresentou nenhum plano de operação dos veículos. O planejamento logístico e estratégico da circulação dos ônibus é de responsabilidade exclusiva das empresas e da Secretaria de Transporte e não do sindicato”, diz a nota enviada à imprensa.
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