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Após 3 anos de diligências, Greenfield quer mais procuradores na FT

Força-tarefa divulgou um balanço das atividades realizadas entre agosto de 2018 e julho de 2019. No período, 20 ações foram apresentadas

atualizado

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Polícia Federal
1 de 1 Polícia Federal - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A força-tarefa Greenfield enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR) prestação de contas das atividades realizadas pela equipe entre agosto de 2018 e julho de 2019. No relatório, os procuradores afirmam que, desde o último balanço encaminhado no ano passado, a operação registrou incremento de quase 50% em metas a serem cumpridas no plano de ação.

Ao longo do documento, a força-tarefa informa que apresentou mais de 20 novas ações — sejam penais ou de improbidade — durante o período. A peça cita o ressarcimento de, aproximadamente, R$11,6 bilhões aos cofres públicos, aos fundos de pensão e às vítimas dos crimes.

De acordo com os procuradores, devido ao aumento de operações, há a necessidade de receber novos integrantes com dedicação exclusiva no grupo. Somente na Operação Greenfield há quase R$1 trilhão em movimentações financeiras para serem analisadas, bem como dados de 145 investigados.

Atualmente, a força tarefa tem cinco membros exclusivos para a operação. Em outubro, dois sairão e, em janeiro, mais um.

Fundo de pensão
As investigações conduzidas pela força-tarefa envolvem, em boa parte, fraudes praticadas contra fundos de pensão. “Somente em relação aos três maiores fundos de pensão do Brasil, o trabalho da FT Greenfield impacta diretamente na qualidade de vida de 1.247.914 pessoas que foram vítimas de crimes, sem contar os participantes de outros fundos de pensão”, diz trecho do documento.

Segundo os procuradores, a repercussão social das irregularidades investigadas alcança inclusive os mais de 93 milhões de trabalhadores com recursos depositados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A última atualização sobre os potenciais prejuízos a serem identificados revela um rombo total de R$54 bilhões.

Além da Operação Greenfield, a força-tarefa é responsável pelas operações Sépsis e ‘Cui Bono?’, Conclave, Tesouro Perdido, Patmos e Circus Maximus. Conduz ainda três denúncias apresentadas contra o ex-presidente Michel Temer (MDB).

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