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Grávida é morta e tem bebê arrancado da barriga em Uberlândia

Greiciara morreu após ser sequestrada, na quinta-feira (18), e implorou pela vida do bebê dela

atualizado

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Arquivo Pessoal
Greiciara Belo Vieira
1 de 1 Greiciara Belo Vieira - Foto: Arquivo Pessoal

A Polícia Civil prendeu quatro suspeitos de terem matado a jovem grávida Greiciara Belo Vieira, de 19 anos. A mulher morava em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, mas o corpo foi encontrado em uma lagoa de Ituiutaba, cidade na mesma região.

Greiciara, que estava grávida de nove meses, morreu após ser sequestrada, na quinta-feira (18/8), e ter o bebê retirado do ventre sem qualquer tipo de anestesia ou cuidado. A jovem teve de assistir ao parto do bebê e implorou pela vida dele. O corpo da vítima foi encontrado no domingo (21/8).

Segundo o delegado de Ituiutaba, Carlos Antônio Fernandes, a suspeita de ter planejado o crime, Shirley de Oliveira Benfica, de 30 anos, simulou estar grávida e planejava apresentar o bebê tirado de Greiciara como se fosse seu. Ela não mentiu sobre a gravidez para não terminar o namoro com o homem, que é rico.

A gestante teria sido atraída para a armadilha pela técnica em enfermagem Jacira Santos de Oliveira, de 48 anos, que disse ter um presente para a criança como pretexto para marcar um encontro. Ela, Shirley e duas transexuais conhecidas como Mirele, de 22 anos, e Yasmin, de 24 anos, estão presas.

Greiciara foi enforcada até a morte com as roupinhas do bebê. Para retirar a criança, foi feito um corte profundo na barriga da jovem. O parto foi feito em um carro. Após a morte, puseram uma pedra de 10kg para que o corpo afundasse na água, o enrolaram numa tela de arame e o jogaram numa lagoa. Mas, dois dias depois, o corpo flutuou e foi encontrado por duas pessoas que passavam pelo local.

“A vítima foi morta por enforcamento e estava consciente durante todo o processo, pois o éter usado para apagá-la não fez efeito. Nunca havia visto algo tão cruel: ela pediu muito que não fizessem aquilo, gritou muito e viu tudo”, contou o delegado.

As investigações revelaram que, pelo crime, a técnica em enfermagem receberia R$ 2 mil. As outras suspeitas, ganhariam um telefone celular e cortes de cabelo, já que Shirley era cabeleireira. O bebê, uma menina com 5 dias de vida, foi encontrada na casa de uma mulher contratada pela mandante do crime. Ainda de acordo com os investigadores, ficou constatado que a babá nada tem a ver com o caso.

Devido às condições do parto, a criança foi levada ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia.

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