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São Paulo – O governo paulista decidiu regredir a Região Metropolitana de São Paulo, incluindo a capital, para a fase laranja do plano estadual de quarentena, a partir de segunda-feira (1º/3). Com isso, o horário de funcionamento do comércio e a capacidade de atendimento serão reduzidos.
Na fase laranja do Plano São Paulo, serviços não essenciais podem funcionar apenas por oito horas diárias, e o atendimento presencial deve ser interrompido às 20h. O consumo presencial em bares fica proibido.
Campinas, Registro e Sorocaba também recuaram para a fase laranja do plano de quarentena, que também abrange Franca, São José do Rio Preto, São João da Boa Vista e Taubaté.
Já as cidades de Marília e Ribeirão Preto regrediram para a fase vermelha, a mais restritiva do Plano São Paulo, em que só há funcionamento normal de farmácias, mercados, padarias, lojas de conveniência, bancas de jornal, postos de combustíveis, lavanderias e hotelaria. Permanecem ainda nessa fase as regiões de Araraquara, Barretos, Bauru e Presidente Prudente.
Houve melhora na região de Piracicaba, que avançou para a fase amarela, onde permanecem Araçatuba e Baixada Santista.
O anúncio desta sexta-feira coincide com a data de início da vigência do decreto estadual que restringe a circulação de pessoas das 23h às 5h. O chamado “toque de restrição” foi determinado pelo governador João Doria na quarta-feira (24/2) e, na prática, aumenta a fiscalização contra aglomeração.
A reclassificação das regiões coloca 70% da população do estado na fase laranja. A mudança ocorre após São Paulo bater recordes de pacientes com Covid-19 internados em UTIs. Nesta sexta-feira, o número de pessoas em estado grave chegou a 6.767.
A média estadual de ocupação de leitos de UTI aumentou de 66,7% para 70,4%, com 20,5 vagas a cada 100 mil habitantes.
Com os dados desta sexta, a média estadual passou de 287,9 para 279 novos casos por 100 mil habitantes. A taxa de novas internações aumentou de 46,3 para 50,4 a cada 100 mil habitantes, e as novas mortes tiveram ligeira queda, de 7,3 para 7 por 100 mil habitantes.