metropoles.com

Governo zera imposto de importação de pneus para caminhões

As iniciativas ocorrem depois de uma ameaça de greve. Uma paralisação foi anunciada para o dia 1º de fevereiro

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Michael Melo/Metrópoles
caminhoneiros greve
1 de 1 caminhoneiros greve - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O governo tomou mais uma medida que contempla os caminhoneiros e zerou o imposto de importação de pneus para transporte de cargas. Há dois dias, o frete rodoviário foi ajustado com aumento de até 2,51%.

As iniciativas ocorrem depois de uma ameaça de greve. No entanto, de acordo com o Ministério da Infraestrutura, que acompanha o tema, a sinalização partiu de um grupo sem representatividade e o governo não considera que haverá paralisação.

A decisão sobre reduzir o imposto de importação de pneus foi tomada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério da Economia, nessa quarta-feira (20/1), com o objetivo de contribuir para a redução dos custos operacionais do transporte de cargas no Brasil e ajudar o setor diante da crise econômica agravada pela pandemia da Covid-19. O imposto era de 16%.

A medida atende a uma solicitação do Ministério da Infraestrutura e de uma proposta apresentada pela Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) feita ainda no ano passado. A CNTA, umas das maiores entidades representativas do setor, é contrária à greve.

A paralisação das atividades da categoria afetará a circulação de mercadorias, produtos farmacêuticos, alimentos e insumos para indústria, comércio e agricultura. Tal fato pode impactar significativamente no combate e tratamento da doença”, justifica em nota. Além disso, diz que “o transporte rodoviário de cargas tem sido foco de diálogo e projetos constantes do governo”.

Por outro lado, o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) se manifestou a favor da paralisação no dia 1° de fevereiro. Pressão por mais reajuste do preço na tabela do frete e a alta do preço do combustível são os motivos alegados para o protesto.

Em 2018, a paralisação teve o apoio fundamental das grandes transportadoras, o que fez com que o país sofresse com desabastecimento de combustível e produtos. Essas empresas agora não concordam com essa agenda.

Para a CNTA, “a greve deve ser pautada pelo interesse coletivo da categoria e não por interesses pessoais e políticos de indivíduos com fins de autopromoção”. Outro ponto é que o mês de janeiro costuma ser de bastante demanda para os caminhoneiros.

Procurado pelo Metrópoles, o presidente do CNTRC, Plínio Nestor Dias, afirmou que a entidade mantém a sinalização de greve.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?