Governo vai ampliar presença da Força Nacional no Rio de Janeiro
O anúncio foi feito nesta quarta-feira (3/5) pelo ministro da Justiça, Osmar Serraglio, após reunião com o presidente Michel Temer
atualizado
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O governo federal reforçará o contingente da Força Nacional no Rio de Janeiro. A decisão foi tomada após os eventos ocorridos nesta terça-feira (2/5) nos quais vários ônibus foram queimados. O anúncio foi feito nesta quarta (3) pelo ministro da Justiça, Osmar Serraglio, após reunião com o presidente Michel Temer no Palácio do Planalto.
Segundo o ministro, Temer manifestou procupação em relação aos eventos no Rio de Janeiro, o que, segundo Serraglio, “provoca uma participação mais incisiva diretamente pela Presidência da República, ainda que segurança seja afeta ao estado”.
“O presidente solicitou que começássemos a formatar estrategicamente uma atuação mais aprofundada e eficaz”, disse o ministro. “O presidente ligou na nossa presença ao governador Pezão para que houvesse uma formalização da provocação. Ele foi atendido prontamente pelo governador, que se dispôs a encaminhar o pleito pelo fortalecimento da presença da Força Nacional”, acrescentou.Serraglio disse que o Rio já conta com 125 integrantes da Força Nacional. “Reforçaremos com mais 100 nesse primeiro momento. Há também pleito relativo à Polícia Rodoviária Federal, mas esse efetivo ainda será definido”, disse o minsitro ao comentar que autoridades locais têm identificado que algumas rodovias, em especial a Via Dutra, que liga o Rio a São Paulo, servem de rota para o tráfico de drogas e armas. Além disso, as estradas têm registrado assaltos a transporte de cargas.
A fim de fazer com que o governo federal ajude a “estrangular com mais força e eficiência” as organizações criminosas que estão atuando no estado e nessas rotas, o presidente Michel Temer designou o secretário nacional de Segurança Pública, general Santos Cruz, para viajar ao Rio de Janeiro e avaliar de perto a situação.
“Amanhã (quinta-feira) o general irá ao Rio para identificar, junto às forças estaduais, onde a atividade de inteligência deve incidir em ações mais especificas. Imaginamos que, com a união de forças, inteligência e estratégias tenhamos resultado positivo”, disse Serraglio. “O Rio de Janeiro precisa dessa mão amiga, e o presidente a está cedendo”, acrescentou.
O general Santos Cruz disse que o apoio ao estado não se limita aos fatos ocorridos ontem. “[As ações] têm o objetivo não de resolver os problemas que aconteceram ontem, mas de implementar ações estruturantes que tenham como resultado permanência e a melhoria da segurança pública, bem como a manutenção do bem estar da população.”