Governo usará Telegram para alertar população sobre desastres naturais
Recentemente o aplicativo foi alvo de uma série de polêmicas envolvendo fake news. Autoridades cogitaram o bloqueio da plataforma no Brasil
atualizado
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O Ministério do Desenvolvimento Regional usará o Telegram para disparar alertas de desastres naturais da Defesa Civil Nacional.
A pasta confirmou o uso da nova plataforma nesta sexta-feira (4/2). Antes os alertas eram divulgados apenas via SMS e televisão por assinatura.
“Ao incluir o envio de alertas de desastres via Telegram na plataforma Interface de Divulgação de Alertas Públicos (Idap), a Defesa Civil Nacional proporcionou mais um canal de informações precisas e seguras para ajudar a população a se proteger”, comemorou a pasta, em nota.
Recentemente, o Telegram foi alvo de uma série de polêmicas. Autoridades cogitaram o bloqueio do aplicativo no Brasil para conter a propagação de fake news.
Para que os interessados possam receber informações via Telegram, é preciso instalar o aplicativo no celular, pesquisar o contato da Defesa Civil Nacional, iniciar um chat com um robô (bot), escolher as áreas que deseja cadastrar e, partir disso, receber os alertas. Confira neste link um passo a passo para se cadastrar.
“Ao compartilhar a localização, o usuário passa a receber todos os alertas gerados para aquela região ou qualquer outra área cadastrada pelo cidadão”, destaca o coordenador de monitoramento e alerta da Defesa Civil Nacional, Tiago Molina Schnorr, em comunicado.
Segundo Schnorr, o Telegram oferece o envio de alertas com recomendações e orientações para a população no caso de um desastre.
“É fundamental que as pessoas acessem essas informações e estejam atentas ao que será enviado pela Defesa Civil. São informações que podem resguardar a vida e garantir a proteção do próprio usuário e de toda a sua família”, completa.
Schnorr ressalta ainda que a ferramenta possibilita ao cidadão uma série facilidades. “Com esse serviço, o usuário tem a possibilidade de pesquisar todos os alertas vigentes no país, receber notificações quando houver um alerta para a região de interesse e, também, se informar sobre ações de autoproteção e rotas de fuga (áreas seguras), caso seja necessária a evacuação de determinada área de risco”, conclui.