Governo define até quarta sobre abastecimento de energia em Roraima
O abastecimento era feito pela estatal energética venezuelana Corpolec e foi suspenso. Estado ainda depende energeticamente de país vizinho
atualizado
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Integrantes do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) espera definir nesta quarta-feira (25/9), em mais uma reunião extraordinária do grupo este mês, se manterão testes de fornecimento de energia térmica para Roraima a partir de quatro usinas locais. A medida está em prática há mais de uma semana, quando o abastecimento que até então era feito pela estatal energética venezuelana Corpolec foi suspenso a pedido do governo brasileiro.
Como é o único estado brasileiro desvinculado do sistema nacional, Roraima ainda depende energeticamente do país vizinho. Segundo o CMSE, a decisão de usar as térmicas foi pautada na intenção de debater os testes de autonomia, mas, recentemente, o estado sofreu com os informações de que a Corpolec poderia suspender o serviço por causa de uma dívida da Eletronorte – a empresa reconheceu que devia cerca de US$ 30 milhões a estatal vizinha.
Internamente, no Ministério de Minas e Energia (MME), a quem o CMSE está ligado, as sinalizações apontam para uma prorrogação por mais alguns dias do uso das térmicas. Quando as primeiras reuniões sobre o assunto começaram a ser realizadas, representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) asseguraram que as usinas termelétricas de Roraima estavam preparadas para suprir eventual falha no fornecimento de energia elétrica pela Venezuela.
A Aneel alertou, porém, que a medida poderia aumentar custos e provocar alta no preço da conta de luz de todos os brasileiros. O MME não confirma a informação.