metropoles.com

Governo reverte bloqueio de R$ 2,9 bilhões no Orçamento de 2024

Com isso, o governo federal também ampliou o limite de despesas para R$ 15,8 bilhões no Orçamento de 2024

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Matheus Veloso/Metrópoles
esplanada servidores
1 de 1 esplanada servidores - Foto: Matheus Veloso/Metrópoles

O governo federal ampliou, nesta quarta-feira (22/5), o limite de despesas em 2024 para R$ 15,8 bilhões e reverteu o bloqueio de R$ 2,9 bilhões no Orçamento de 2024, que havia sido feito no último relatório divulgado em março.

A ampliação de gastos e a reversão do bloqueio ocorreram graças a retomada da lei que obriga a pagamento do seguro DPVAT (Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito).

Em março, o governo congelou os R$ 2,9 bilhões para cumprir as regras fiscais. Isso porque, à época, a estimativa de gasto tinha superado o limite estabelecido para 2024, de R$ 2,089 trilhões.

As informações estão presentes no 2º relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas primárias — produzido em conjunto pelas áreas técnicas dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento.

Além de descongelar o orçamento de março nesta quarta-feira, o governo liberou espaço para outros R$ 2,5 bilhões. Ao todo, o espaço fiscal somado é de R$ 5,4 bilhões.

A projeção da equipe da econômica sobre o déficit primário das contas públicas passou de R$ 9,3 bilhões (0,1% do PIB) para R$ 14,5 bilhões (0,1% do PIB), — ainda dentro do limite da meta deste ano, que suporta um rombo de até R$ 28,8 bilhões (0,25% do PIB).

Gastos com RS

Os gastos federais para o enfrentamento da calamidade pública no Rio Grande do Sul é de cerca de R$ 13 bilhões. O dinheiro foi empenhado para a compra de arroz e ações de proteção e defesa civil.

Para o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, ainda é “prematuro fazer estimativas dos impactos econômicos” que eventualmente vão impactar a projeção da receita. Contudo, ele reconhece que é “inegável” que a tragédia no RS vá afetar a arrecadação no curto prazo — nos meses de maio e junho.

Governo segue “perseguindo” déficit zero

Em entrevista a jornalistas, o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou, nesta quarta-feira, que “o arcabouço fiscal está sendo cumprido conforme originalmente aprovado pelo Congresso Nacional no ano passado”.

Segundo ele, a fórmula de cálculo para “destravar o gatilho está sendo incorporada nas projeções” e “não prejudica a perseguição da meta [de déficit zero], e que a gente vai seguir buscando para o ano”.

O secretário executivo do Ministério da Fazenda diz estar “muito satisfeito com esse relatório bimestral”. Ele chegou a agradecer ao conjunto das instituições brasileiras envolvidas na construção do relatório: “Há um diálogo institucional vibrante no Brasil, muito importante”.

“Aqui cabe um reconhecimento a essa parceria muito bem sucedida entre a equipe econômica do governo federal e Congresso Nacional. Porque a gente está, de fato, conseguindo ver concretamente nos quatro primeiros meses de 2024 o que a gente projetava e defendeu em 2023”, afirmou Durigan.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?