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Governo remove general de embaixada do Brasil em Israel

Portaria que remove o general Gerson Menandro Garcia de Freitas é assinada pelo chanceler Mauro Vieira

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O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) removeu o militar Gerson Menandro Garcia de Freitas da embaixada do Brasil em Tel Aviv, Israel. A portaria que determinou a remoção do embaixador foi publicada na edição de segunda-feira (9/1) do Diário Oficial da União (DOU) e é assinada pelo chanceler Mauro Vieira. Não foi designado substituto, que de qualquer forma precisará passar por sabatina no Senado Federal.

Menandro, que não é diplomata de carreira, é general formado pela Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). Ele foi indicado durante a gestão do ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, e estava na embaixada em Tel Aviv desde 2020.

Antes, o militar foi gerente de Relações Institucionais e Governamentais da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e também ocupou cargos e funções militares no Brasil e nos Estados Unidos.

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Ex-presidente Jair Bolsonaro e premiê israelense fazem declaração conjunta à imprensa
Bolsonaro e Benjamin Netanyahu
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Mudança de postura em relação a Israel

Durante sua posse como ministro, Vieira afirmou que o Brasil retomaria o pragmatismo e neutralidade em relação a questão da Palestina, diferentemente da postura do governo anterior. Durante a gestão Jair Bolsonaro (PL), o Brasil se alinhou diversas vezes com Israel, e o então presidente chegou até mesmo a ensaiar uma transferência da embaixada brasileira de Israel de Tel Aviv para Jerusalém, causando polêmica entre a comunidade árabe.

Nos primeiros dias do governo, o Ministério das Relações Exteriores demonstrou a primeira mudança de postura em relação a política externa do Brasil, como prometido pelo ministro Vieira.

Em comunicado divulgado em 3 de janeiro, o Itamaraty criticou a visita do ministro de Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, a mesquita Al-Aqsa, em Jerusalém.

O local é considerado sagrado para o islamismo e judaísmo, porém, acordos preveem que somente somente muçulmanos possuem entrada livre e podem realizar adorações no lugar. A visita foi vista pela comunidade árabe como uma provocação, além de um agravamento das tensões na região após Benjamin Netanyahu assumir um novo mandato como primeiro-ministro de Israel em um governo de coalizão de direita ultranacionalista.

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