metropoles.com

Governo reavalia registro emergencial de vacinas para declarar endemia

Saúde estuda rebaixamento da Covid-19 de pandemia para endemia, mas registro emergencial para uso pandêmico de vacinas deve ser analisado

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Igo Estrela/Metrópoles
Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, olha para a plateia na cerimônia de apresentação da primeira vacina 100% brasileira, e o ministro Ciro Nogueira o observa - Metrópoles
1 de 1 Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, olha para a plateia na cerimônia de apresentação da primeira vacina 100% brasileira, e o ministro Ciro Nogueira o observa - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O Ministério da Saúde avalia rebaixar a pandemia da Covid-19 para uma endemia. Na prática, a medida pode relaxar algumas restrições e afetar outros casos.

Algumas vacinas aplicadas contra a doença, por exemplo, possuem o registro para uso emergencial na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Atualmente, a Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, e o imunizante de dose única da Janssen encontram-se nesta condição.

“Precisa ser analisado o impacto regulatório como um todo. Determinados contratos foram feitos na vigência da pandemia, por exemplo. Há vacinas que têm o registro emergencial, será que elas podem continuar a ser usadas fora do caráter pandêmico?”, explicou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a jornalistas, nesta terça-feira (22/2).

A alteração seria feita por meio de portaria da pasta, disse o titular. O ministério analisa, continuamente, o cenário epidemiológico. “Nós já assistimos países da Europa fazendo isso, a Inglaterra ontem anunciou que vai relaxar todas as medidas sanitárias, na Dinamarca já há uma flexibilização e há uma tendência no mundo, Estados Unidos… Alguns estados têm feito essa flexibilização e o Brasil já estuda esse tipo de iniciativa”, disse Queiroga.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), pandemia é a disseminação mundial de uma nova doença e o termo passa a ser usado quando uma epidemia, surto que afeta uma região, se espalha por diferentes continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa.

Vacina brasileira

O ministro aplicou as primeiras doses da vacina contra Covid produzidas totalmente no Brasil. São imunizantes feitos com o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), numa parceria com a AstraZeneca.

7 imagens
Juliana François Santos, advogada de 44 anos, foi a primeira a receber o imunizante 100% brasileiro como dose de reforço
Ciro Nogueira estava presente na cerimônia
Ministro imunizou quatro pessoas em cerimônia
Ministros posaram para foto em frente ao Ministério da Saúde
Ex-ministro, Eduardo Pazuello também estava presente
1 de 7

Zé Gotinha é mascote oficial da vacinação contra a poliomielite

Igo Estrela/Metrópoles
2 de 7

Juliana François Santos, advogada de 44 anos, foi a primeira a receber o imunizante 100% brasileiro como dose de reforço

Igo Estrela/Metrópoles
3 de 7

Ciro Nogueira estava presente na cerimônia

Igo Estrela/Metrópoles
4 de 7

Ministro imunizou quatro pessoas em cerimônia

Igo Estrela/Metrópoles
5 de 7

Ministros posaram para foto em frente ao Ministério da Saúde

Igo Estrela/Metrópoles
6 de 7

Ex-ministro, Eduardo Pazuello também estava presente

Igo Estrela/Metrópoles
7 de 7

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira

Igo Estrela/Metrópoles

“O pilar central da nossa estratégia [de enfrentamento à pandemia] foi a encomenda de tecnologia à Universidade Oxford, hoje com IFA produzido por essa instituição de excelência que é a Fiocruz. Investimos R$ 1,9 bilhão na encomenda tecnológica em uma vacina segura, eficaz, efetiva com resultados surpreendentes”, afirmou Queiroga.

Além de reforçar a Campanha Nacional de Imunizações contra a Covid-19, as doses brasileiras também poderão ser adquiridas por outros países. “É necessário que a vacina produzida na Fiocruz obtenha o registro emergencial na Organização Mundial da Saúde (OMS)”, explicou Queiroga. As tratativas, neste caso, são feitas diretamente com a instituição de pesquisa.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?