Governo quer vacinar toda a população acima dos 18 anos em 5 semanas
Segundo o ministro Queiroga, só depois disso é que se discutirá a redução do intervalo entre a primeira e a segunda dose da Pfizer
atualizado
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Em anúncio feito na noite desta terça-feira (27/7), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ao lado do presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Eduardo Lula, e do presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Wilames Bezerra, reafirmou a previsão de vacinar contra a Covid-19 toda a população acima de 18 anos, pelo menos com a primeira dose, em “no máximo cinco semanas”.
A partir de então, a pasta irá discutir a redução do intervalo entre a primeira e a segunda dose da Pfizer. Enquanto isso, o Ministério da Saúde pediu aos estados e munícipios para “seguirem rigorosamente as definições do PNI quanto aos intervalos entre as doses e demais recomendações técnicas, sob pena de responsabilidade futura”.
Até o momento, o Brasil já aplicou, segundo dados do governo atualizados às 15h desta terça-feira (27), 134.648.621 doses. Dessas, 96.560.204 são da primeira aplicação, ou seja, pouco mais de 60% da população vacinável. O restante – 38.088.417 pessoas – já concluiu o ciclo vacinal.
Pfizer
O intervalo de 21 dias está na bula feita pela Pfizer. No entanto, o ministério adotou o espaço de três meses no Brasil sob a justificativa de avançar a aplicação da primeira dose. “Mas, agora, já temos uma certeza nas entregas”, ressaltou Queiroga. A previsão é que, até dezembro, mais 100 milhões de vacinas cheguem ao país.
Vacinação de grávidas
Além da vacinação por faixa etária, a Pfizer recebeu autorização do Ministério da Saúde para que mulheres grávidas ou no puerpério que receberam a primeira dose do imunizante AstraZeneca contra a Covid-19 possam tomar a segunda dose da farmacêutica. A medida também funciona, na falta dela, com a Coronavac.
Pfizer no Brasil
O Brasil recebe, nesta terça-feira (27/7), mais um lote de 1,053 milhão de vacinas Pfizer contra a Covid-19. Os imunizantes fazem parte da 29ª remessa enviada pela farmacêutica ao governo federal.
O carregamento deve sair do Aeroporto Internacional de Miami, nos Estados Unidos (EUA), e pousar no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (São Paulo). Esta é a sétima das 13 entregas diárias de 1 milhão de doses contra a Covid-19 prometidas pelo laboratório.
De acordo com a empresa, serão enviados ao Brasil um total de 13,2 milhões de unidades até 1º de agosto. A expectativa é que o Ministério da Saúde inicie a distribuição dos fármacos nas próximas semanas. Os imunizantes são produzidos no laboratório da empresa em Kalamazoo, em Michigan (EUA).