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Governo pretende soltar edital de novo leilão do arroz em até 10 dias

Previsão para o edital do novo leilão de arroz foi apresentada nesta quarta (12/6) pelo ministro Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário)

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Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva acompanhando do ministro da agricultura, Paulo Teixeira, participam da cerimônia de apresentação do Programa Terra da Gente para a Reforma Agrária leilão - metrópoles
1 de 1 Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva acompanhando do ministro da agricultura, Paulo Teixeira, participam da cerimônia de apresentação do Programa Terra da Gente para a Reforma Agrária leilão - metrópoles - Foto: <p>IGO ESTRELA/METRÓPOLES<br /> @igoestrela</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div> </p>

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, disse nesta quarta-feira (12/6) que em mais uma semana a 10 dias o governo já terá um edital novo para um novo leilão de importação de arroz. “Lula dá uma olhada e ele será publicado”, disse Teixeira a jornalistas após reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Na terça-feira (11/6), após reunião no Palácio do Planalto, o presidente da República decidiu anular o primeiro leilão, para o qual houve lance para 263,3 mil toneladas de arroz, 87,79% do total de 300 mil toneladas previstas no edital. A decisão foi tomada após suspeitas de irregularidades.

Segundo o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, empresas arrematadoras do leilão apresentarem “fragilidades” para realizar a importação do alimento.

Na reunião, Lula pediu que a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Controladoria-Geral da União (CGU) auxiliem a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) na elaboração do novo edital.

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O colunista do Metrópoles Igor Gadelha apurou que, assim como o primeiro, esse leilão preveja a importação de 300 mil toneladas.

A compra de remessas do alimento visa conter eventual alta de preços após as enchentes no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção nacional de arroz.

O pré-leilão foi marcado por uma batalha judicial para impedir a compra do produto importado, motivada pela resistência de setores produtivos gaúchos e parlamentares da oposição. Mas, ao fim, a aquisição foi autorizada pela Justiça Federal.

“Nós entendemos que esse leilão para compra de arroz representa 3% do consumo de arroz no Brasil. É uma quantidade muito pequena para ter qualquer tipo de impacto como esse que querem dizer do ponto de vista da opinião pública”, afirmou Teixeira. “É um volume pequeno, que pode chegar a 10% em três compras”, defendeu.

Segundo ele, ainda que tenha havido o cancelamento do leilão, a sua realização “já deu um efeito positivo em diminuir o preço em alguns supermercados de algumas cidades brasileiras”. “É isso que o presidente Lula quer, chegar o preço do arroz que caiba no bolso do povo brasileiro”, completou.

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