Governo não dificulta acesso a dados, diz integrante da transição
Ludhmila Hajjar, que faz parte do grupo de trabalho de Saúde na transição, destacou ainda a importância da vacina para o governo Lula
atualizado
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Ludhmila Hajjar, médica e integrante do grupo de trabalho da Saúde na equipe de transição, afirmou nesta terça-feira (22/11) que o governo atual, de Jair Bolsonaro (PL), não tem represado informações sobre o setor.
“Não tivemos [dificuldade]. Felizmente, eu acho que todo mundo quer ajudar, todo mundo quer fazer um diagnóstico emergencial”, assegurou Hajjar na saída do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde ocorrem as reuniões do Gabinete de Transição.
O grupo deverá produzir um relatório de diagnóstico e metas para os primeiros cem dias do terceiro mandato de Lula com base na atual situação do setor.
Referência nacional como cardiologista e intensivista, Ludhmila Hajjar pertence ao quadro da Faculdade de Medicina da USP.
Ela foi convidada a ocupar o Ministério da Saúde durante o governo Bolsonaro, mas não aceitou devido à forma como o presidente estava administrando a crise da pandemia de Covid-19.
A médica ressaltou que a questão das vacinas é uma das mais cruciais para o grupo. “A gente quer levar isso para a população, uma mudança de paradigma, chegar no primeiro dia com uma população que vai ser ensinada e chamada a vacinar. Nós queremos ter insumos suficiente, vacina o suficiente”, afirmou.