Governo quer reduzir em 10% diferença de renda entre homens e mulheres
Meta está em relatório com programas, objetivos e diretrizes para mulheres dentro do Plano Plurianual (PPA) 2024-2027
atualizado
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O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer diminuir em 10% a disparidade da renda média do trabalho entre homens e mulheres, ou seja, a diferença na remuneração entre os gêneros. A meta consta no Relatório Agenda Transversal de Mulheres, lançado nesta segunda-feira (4/3) pelo Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO). O relatório reúne os programas, objetivos específicos, entregas e metas no Plano Plurianual (PPA) de 2024-2027.
A publicação foi elaborada com apoio da ONU Mulheres, organização das Nações Unidas dedicada à igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres, e do Ministério das Mulheres e apresenta a pauta delas como agenda transversal no PPA.
Destacam-se as seguintes metas:
- Diminuir em 55% a mortalidade materna;
- Levar creche ou escola para 50,8% da população brasileira de até 3 anos;
- Elevar a 45% o percentual de mulheres em espaços de poder e decisão, o que inclui cargos de poder no setor público e privado e candidatas em pleitos eleitorais por total de cargos de gestão e de carreiras;
- Construir 90 centros de parto normal e 60 maternidades.
Esse relatório sobre mulheres é o terceiro das agendas transversais do PPA 2024-2027. Em novembro de 2023, foi apresentada a publicação sobre crianças e adolescentes. E, no fim de janeiro, a Agenda Ambiental.
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, e a secretária Nacional de Planejamento, Leany Lemos, participam de cerimônia de lançamento do relatório, nesta segunda, em Brasília.
Além de Tebet e Lemos, participam do evento a primeira-dama, Janja Lula da Silva; a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Carmen Lucia; as ministras Margareth Menezes (Cultura), Nísia Trindade (Saúde), Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos), Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovações), Cida Gonçalves (Mulheres) e Anielle Franco (Igualdade Racial); a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros; e a representante da ONU Mulheres, Ana Quirino.