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Governo Lula deixa leilão em suspenso: “O arroz abaixou”

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou que não há necessidade de realizar novo leilão de arroz por enquanto

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maos segurando arroz
1 de 1 maos segurando arroz - Foto: Getty

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou que não vê necessidade de realizar um leilão para a compra de arroz neste momento. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) havia anunciado em junho a importação de 300 mil toneladas do grão, mas o certame foi anulado após indícios de irregularidades.

Na época, foi prometida a publicação de um novo edital para dar continuidade à aquisição. Nesta quarta-feira (3/7), no entanto, Fávaro explicou que o documento está pronto, mas, com a redução dos preços nos supermercados e a “volta à normalidade” no Rio Grande do Sul, não haverá necessidade do leilão, por hora.

“O fato real é que o arroz já deu uma grande demonstração de queda de preço. Tem arroz até abaixo de 20 reais. Isso atende a necessidade de controle inflacionário. Eu vejo — inclusive temos uma reunião hoje para tratar disso — que nesse momento não se faz necessário outro leilão de arroz”, defendeu o ministro.

Questionado se o governo pode retomar a medida ainda neste ano, o ministro respondeu: “Se os preços voltarem a subir sem nenhuma objetividade, ou porquê está subindo, medidas podem ser tomadas, inclusive um novo leilão. Mas eu quero crer que nós encontraremos outra alternativa que não o leilão”, destacou Fávaro.

Os “leilões” de arroz

Após suspeitas de irregularidades, o governo Lula decidiu anular o leilão público responsável por comprar 263 mil toneladas de arroz. A decisão foi tomada após as empresas arrematadoras do leilão apresentarem “fragilidades” para realizar a importação do alimento.

A medida tinha sido acatada pelo governo federal para conter uma eventual alta de preços do grão após as enchentes no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção nacional de arroz.

À época, os agricultores gaúchos tinham colhido 80% da produção. Com isso, a decisão foi criticada como desnecessária e ruim para os produtores do RS. Algumas associações chegaram a dizer que não havia necessidade de trazer o produto de fora.

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