Governo inicia estudos para baratear visita a Fernando de Noronha
Ministério do Meio Ambiente diz que objetivo é popularizar o parque ecológico e atrair mais turistas, “respeitadas as condições ambientais”
atualizado
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O Ministério do Meio Ambiente, em parceria com a Embratur, prometem analisar a gestão de concessões em Fernando de Noronha, a fim de baratear os custos do turismo e atrair mais visitantes à região. As informações foram dadas pelo porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, em pronunciamento nesta terça-feira (16/07/2019).
“O Ministério do Meio Ambiente tem a responsabilidade de avaliar instrumentos de gestão de concessões para analisar se estão sendo direcionados adequadamente. O presidente Jair Bolsonaro (PSL) entende que é necessário analisar os custos que compõem os valores dos contratos a fim de que as concessões possam encontrar pontos para redução de valores”, disse, à imprensa.
Segundo Barros, o objetivo do ministério é reduzir tarifas para proporcionar oportunidade de acesso a pessoas de menos poder aquisitivo. As análises do ministério, porém, podem demorar e os prazos podem ser postergados até 2027.
Nesta quinta-feira (18/07/2019), o ministro do meio Ambiente. Ricardo Salles, deve se encontrar com dirigentes dos órgãos responsáveis pela ilha para iniciar os estudos sobre a área. “Eles vão analisar de forma consensual e com responsabilidade como podem ser rebaixadas [tarifas] a ponto de facilitar o acesso a tantos turistas sem ofender aspectos de proteção ambiental, que são tão importantes ao presidente”, informou.
O porta-voz de Bolsonaro deixou claro que o Ministério do Meio Ambiente não pretende estender a proposta a outros parques ecológicos e que o objetivo do governo é unicamente reduzir o preço do ingresso para facilitar acesso aos brasileiros.
Ainda no âmbito do meio-ambiente, o porta-voz anunciou que os ministérios da Defesa e da Agronomia realizaram ação integrada com os centros operacionais de proteção a Amazônia e assinaram contrato de obtenção de uma antena de recepção via satélite para observar e rastrear a região.
“É possível receber imagens diretamente de satélites facilitando o monitoramento ambiental do país”, disse. Os recursos foram obtidos do fundo da Amazônia e fazem parte do projeto que utiliza radar para mapear regiões de desmatamento.