Governo impõe sigilo sobre reuniões de Bolsonaro com pastores lobistas
Gabinete de Segurança Institucional do Palácio do Planlato justificou que informação poderia colocar a vida do presidente em risco
atualizado
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O Gabinete de Segurança Institucional (GSI), do Palácio do Planalto, decretou sigilo sobre a lista de encontros feitos pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) com os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura.
Os religiosos são suspeitos de pedirem propina para prefeitos em troca da liberação de recursos do Ministério da Educação (MEC). Os dois estão sendo investigados pela Polícia Federal e negam irregularidades.
A informação é do jornal O Globo, que pediu, por meio da Lei de Acesso à Informação, a relação das entradas e saídas dos pastores no Palácio do Planalto. Em resposta, o GSI negou acesso às informações e afirmou que a solicitação “não poderá ser atendida”, pois a divulgação da lista poderia colocar em risco a vida do presidente da República e de seus familiares.
Os pastores do MEC tiveram reuniões em vários ministérios desde 2019.