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Governo federal cria sala de situação para combate a fake news no RS

A sala de situação será formada por representantes da AGU, da Secom, do Ministério da Justiça e da Polícia Federal

atualizado

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Ruy Conde/MDHC
Imagem aérea de Canoas após enchentes - Metrópoles
1 de 1 Imagem aérea de Canoas após enchentes - Metrópoles - Foto: Ruy Conde/MDHC

O governo federal instalou nesta sexta-feira (10/5) uma sala de situação para discutir ações de combate à divulgação de informações falsas relacionadas às chuvas no Rio Grande do Sul. O grupo conta com o apoio da Advocacia-Geral da União (AGU).

A sala de situação será formada por representantes da AGU, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, do Ministério da Justiça e Segurança Pública e da Polícia Federal (PF).

O grupo tem realizado o mapeamento preliminar dos principais casos de divulgação de informações falsas sobre a tragédia e têm discutido formas para impedir a divulgação desse tipo de conteúdo.

O Rio Grande do Sul vive uma das maiores tragédias da história gaúcha. No entanto, órgãos federais e estadual têm trabalhado para desmentir informações divulgadas sobre a situação dos municípios afetados pelas chuvas intensas e a ajuda à população local.

Segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, são mais de 400 municípios e 1,9 milhão de pessoas foram atingidas pelos temporais das últimas semanas. As instituições públicas têm trabalhado, neste momento, no resgate de vítimas.

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Ação do Corpo de Bombeiros no bairro Mathias Velho, em Canoas
Corpo de Bombeiros navega em bote no bairro Mathias Velho, em Canoas
Corpo de Bombeiros abre paredes para acessar pavimento submerso pela água no bairro Mathias Velho, em Canoas
Corpo de Bombeiros no bairro Mathias Velho, em Canoas
Pessoas buscam abrigo em cima de pontes na Região Metropolitana de Porto Alegre
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Região Metropolitana de Porto Alegre

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Ação do Corpo de Bombeiros no bairro Mathias Velho, em Canoas

Gustavo Mansur/ Palácio Piratini
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Corpo de Bombeiros navega em bote no bairro Mathias Velho, em Canoas

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Corpo de Bombeiros abre paredes para acessar pavimento submerso pela água no bairro Mathias Velho, em Canoas

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Corpo de Bombeiros no bairro Mathias Velho, em Canoas

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Pessoas buscam abrigo em cima de pontes na Região Metropolitana de Porto Alegre

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Posto de gasolina fica submerso no bairro Mathias Velho, em Canoas

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Parque de diversões no bairro Mathias Velho, em Canoas

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Corpo de Bombeiros navega em bote no bairro Mathias Velho, em Canoas

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Operação de resgate com o helicóptero do Corpo de Bombeiros na Região Metropolitana de Porto Alegre

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Muito lixo é arrastado por causa das chuvas no bairro Mathias Velho, em Canoas

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Mathias Velho, em Canoas

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Casas submersas na Região Metropolitana de Porto Alegre

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Operação de resgate com o helicóptero do Corpo de Bombeiros na Região Metropolitana de Porto Alegre

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Ônibus e carros ainda estão submersos na Região Metropolitana de Porto Alegre

LAURO ALVES/SECOM

“O nexo de causalidade desse ambiente de propagação de notícias falsas e o impacto delas nos esforços empreendidos pelo governo federal está caracterizado”, afirmou o advogado-geral da União, Jorge Messias, que coordenou a primeira reunião da sala de situação.

A preocupação do grupo é que a divulgação de informações falsas possam, de alguma forma, prejudicar a atuação de órgãos públicos envolvidos no resgate de vítimas e no suporte aos municípios atingidos.

A Secretaria de Comunicação Social já havia pedido à PF para investigar a divulgação de informações falsas sobre ações dos governos federal, estaduais e municipais nas enchentes do Rio Grande do Sul.

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