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Governo fala em “falta de doses” para estados que não seguirem PNO

Em nota, divulgada na página oficial do órgão, a pasta alega que não deve vacinas contra a Covid-19 a nenhum estado

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Uma mão com uma seringa tirando o líquido da vacina de um recipiente
1 de 1 Uma mão com uma seringa tirando o líquido da vacina de um recipiente - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Ministério da Saúde afirmou, nesta segunda-feira (13/9), que as unidades federativas que não seguirem as recomendações do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19 (PNO)  podem sofrer com “falta de doses”.

Em nota, divulgada na página oficial do órgão, a pasta alega que não deve vacinas contra a Covid-19 a nenhum estado.

O posicionamento é uma reação às acusações feitas pelo estado de São Paulo de que o governo federal estaria devendo 1 milhão de vacinas da AstraZeneca. Na última semana, o governador João Doria (PSDB), afirmou que entraria com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para receber os imunizantes.

Nesta segunda-feira, a Prefeitura de São Paulo começou a utilizar o imunizante da Pfizer para vacinar pessoas que estão com a segunda dose da AstraZeneca atrasada, já que os estoques da cidade estão desabastecidos do fármaco.

Segundo o Ministério da Saúde, o problema ocorre porque a região não guardou doses para a aplicação do segundo reforço, conforme as recomendações do governo federal.

“Nos últimos dias, alguns estados relataram falta do imunizante Astrazeneca para a segunda dose. No entanto, a distribuição do Ministério da Saúde foi feita conforme o previsto e calculada respeitando o prazo para a dose 2, que atualmente é de 12 semanas, para todas as localidades”, divulgou a pasta.

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Entregas

Segundo o Ministério da Saúde, foram realizadas quatro entregas de vacinas AstraZeneca entre os dias 2 de julho e 6 de agosto. Essas doses eram destinadas ao primeiro reforço. Os estados que seguiram esta recomendação têm segunda dose garantida.

“Seguindo esse planejamento, o fornecimento da segunda dose para essa população está garantido, totalizando 13,8 milhões de imunizantes, que serão entregues dentro do prazo, que vence no dia 30 de setembro para o primeiro grupo. O último grupo contemplado nessas distribuições pode tomar a segunda dose até o dia 4 de novembro”, ressalta o órgão em documento oficial.

O governo pontuou que estados que alterarem as estratégias do PNO podem sofrer com desabastecimento e ficar sem doses para “completar o esquema vacinal da população brasileira”.

“Por fim, destaca-se que as alterações das recomendações do PNO/MS, praticadas como estratégias, por Estados e Municípios, de utilizar parte do imunizante destinado a segunda dose (D2) em aplicações de primeira dose (D1) pode causar desabastecimento dos postos e, consequentemente, acarretar a falta de doses para completar o esquema vacinal na população brasileira”, concluiu a pasta.

Leia a nota técnica na íntegra

NotaD2AstraSEI_25000.136442_2021_57 by Rebeca Borges on Scribd

Segunda dose atrasada

A Prefeitura de São Paulo anunciou, no sábado (11/9), que vai começar a vacinar na tarde desta segunda-feira as pessoas que estão com a segunda dose da AstraZeneca em atraso. Elas deverão receber doses do imunizante da Pfizer na falta do que tomaram inicialmente.

O secretário de Saúde Edson Aparecido informou que a capital paulista recebeu do governo estadual 165 mil doses da Pfizer no sábado  que serão destinadas a quem está com a segunda dose de Astrazeneca atrasada. Trata-se do público que deveria se vacinar com a segunda dose entre os dias 1 e 15 de setembro deste ano.

O governo estadual alega que o montante, porém, não é suficiente para a demanda de pessoas com doses atrasadas, que serão 340 mil na segunda de acordo com a prefeitura.

Na sexta-feira (10/9), o governador João Doria cobrou do Ministério da Saúde a entrega de 1 milhão de unidades da vacina da AstraZeneca para aplicação da segunda dose. Caso não receba mais remessas do imunizante, o gestor estadual ameaça entrar com ação no STF.

Desde quinta-feira (9/9), o estado e a capital enfrentam falta generalizada do imunizante para completar o esquema vacinal da população. Para o governo paulista, a culpa é da administração federal.

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