Governo estuda linha de crédito para financiamento da classe média
O presidente Lula afirmou que governo vai lançar uma linha crédito para financiamento de imóveis destinado a famílias de classe média
atualizado
Compartilhar notícia
O governo federal avalia novas medidas para facilitar o financiamento de imóveis a famílias de renda média no país. Nesta quarta-feira (10/4), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adiantou que planeja lançar um programa de crédito habitacional voltado para este público.
“O cara que ganha R$ 4 mil ou R$ 5 mil, mas não tem casa pra ele. A gente faz casa para pobre e tem financiamento para rico. Não tem casa para um cara que ganha R$ 7 mil”, pontuou o chefe do Executivo durante evento no Palácio do Planalto.
“Vamos lançar semana que vem programa de crédito habitacional para que as pessoas possam comprar uma casa um pouco melhor”, complementou. Lula também defendeu a criação de um programa para financiar reformas de imóveis.
O ministro das Cidades, Jader Filho, no entanto, explicou que as ações ainda estão em estudo. “A ideia do presidente é de que mais famílias tenham acesso ao crédito. Para que as famílias possam ter crédito, e com isso financiar, a Caixa tem linhas de crédito, não há limite de renda para pró-cotista”, explicou.
Segundo o chefe da pasta, o governo tem dialogado para ampliar as possibilidades de financiamento. As medidas teriam de passar pelo crivo do Banco Central.
“A gente tem feito diálogo com a Casa Civil, a Caixa Econômica, a equipe da Secretaria Nacional de Habitação e outras frentes para buscar medidas com o Ministério da Fazenda para que a gente possa ampliar o recurso para que outros financiamentos possam ser feitos”, ressaltou Jader.
Minha Casa, Minha Vida
O presidente anunciou, na manhã desta quarta-feira (10/4), mais de 112,5 mil moradias do Minha Casa, Minha Vida (MCMV). Essa fase do programa tem investimento de R$ 11,6 bilhões e foco no atendimento de 440 mil beneficiários, tanto em áreas rurais quanto urbanas.
Há ênfase na população tradicional, como quilombolas e indígenas, e prioridade para famílias chefiadas por mulheres e grupos em áreas de risco.