Governo Doria adota programa de escolas cívico-militares de Jair Bolsonaro
Adesão foi anunciada pelo deputado estadual Tenente Coimbra (PSL), ao lado do secretário da Educação, Rossieli Soares
atualizado
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São Paulo – O deputado estadual Tenente Coimbra (PSL) anunciou nesta sexta-feira (8/1), ao lado do secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, que o estado de São Paulo vai aderir ao Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim).
“Com muita alegria anunciamos que o estado vai aderir ao programa. Agora São Paulo vai ter a possibilidade de ter mais duas escolas nesse modelo”, declarou Coimbra.
Rossieli Soares declarou que as “escolas que desejarem participar devem ficar atentas com novidades que virão por aí”, indicando que a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo abrirá chamada para selecionar municípios interessados no modelo.
Atualmente, três municípios do estado já aderiram ao programa diretamente. Sorocaba, Santos e São Vicente estão com a implantação do modelo em curso.
Em 2019, quando João Doria (PSDB) e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ainda não antagonizavam politicamente, o governo tucano chegou a decidir aderir ao Pecim, porém perdeu o prazo de inscrição.
Naquele momento, o Ministério da Educação prometia o repasse anual de R$ 1 milhão às escolas com o modelo cívico-militar.
Em julho de 2020, o governo federal alterou a portaria do Pecim e passou a exigir uma contrapartida financeira do estado ou município beneficiário do repasse do governo federal para a implantação desse modelo de colégio.
Desde então, os estados e municípios deverão disponibilizar militares para atuarem nas escolas selecionadas, “arcando com os correspondentes custos”.
Sobre o Pecim
O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares é uma iniciativa do MEC, em parceria com o Ministério da Defesa, que apresenta um conceito de gestão nas áreas educacional, didático-pedagógica e administrativa em que “militares atuarão no apoio à gestão escolar e à gestão educacional, enquanto professores e demais profissionais da educação continuarão responsáveis pelo trabalho didático-pedagógico”.