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Governo do RS propõe cidades temporárias para desabrigados das chuvas

Os cerca de 80 mil abrigados em alojamentos temporários devem ser transferidos para novos espaços, que funcionarão como cidades temporárias

atualizado

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1 de 1 Imagem colorida de abrigo em Porto Alegre - Metrópoles - Foto: Dilvulgação/PMPA

Porto Alegre – Com a necessidade de retomar os serviços nas entidades que acolheram os desabrigados da enchente, o Rio Grande do Sul planeja a construção de cidades temporárias. A previsão é de que estes espaços contarão com administração, almoxarifado, postos de saúde, brinquedoteca, espaço para animais de estimação, chuveiros, banheiros, triagem e assistência social.

A proposta, que atende municípios da Região Metropolitana, foi apresentada pelo governo do estado dentro do Plano Rio Grande, que abrangerá os projetos de reconstrução dos locais afetados pelas enchentes. “São espaços para que, durante algum tempo, as pessoas possam estar albergadas com mais conforto e dignidade”, explicou o vice-governador.

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Os cerca de 80 mil abrigados em alojamentos temporários, principalmente em Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Guaíba, devem ser transferidas para novos espaços avaliadas em conjunto com as prefeituras. Pela proposta inicial, serão montadas no Complexo Cultural do Porto Seco, em Porto Alegre; no Centro Olímpico, em Canoas; e no Centro de Eventos, em São Leopoldo. É previsto que estas infraestruturas sejam montadas na proximidade de serviços básicos de saúde e educação.

Novos voluntários são recrutados

Para atender as novas estruturas e atualizar as tarefas nesta nova fase, o recrutamento de voluntários está sendo atualizado. Depois de receber mais de 17 mil inscrições, a prefeitura municipal de Porto Alegre abriu novamente o link de cadastro para atuação nos espaços de acolhimento coordenados pela administração municipal e parceiros.

“Neste momento, os voluntários realizam um trabalho essencial para auxiliar nossa cidade”, destaca o secretário municipal de Administração e Patrimônio, André Barbosa.

Conforme o último balanço, 13.594 pessoas estão em 154 abrigos da prefeitura e entidades parceiras. A capital também conta com 14 centros de coleta de doações.

O vice-governador compartilhou a experiência do Gabinete de Crise na enchente registrada no Vale do Taquari, em setembro do ano passado, para projetar a curva de pessoas que precisarão ocupar habitações temporárias por mais tempo. A estimativa é de que elas poderão ser mais de 10 mil em meados de junho.

As áreas de instalação em cada município ainda estão em avaliação em conjunto com as prefeituras. Em Canoas, o Centro Olímpico Municipal (COM) é a alternativa. Em Porto Alegre, o Porto Seco, na Zona Norte. Em São Leopoldo, está sendo indicado o Centro de Eventos, e em Guaíba ainda não há definição.

Estrutura

As estruturas projetadas pela Secretaria de Obras Públicas (SOP) contemplam a acomodação de 900 a mil pessoas. A montagem terá duração de 15 a 20 dias, e a previsão é de mobilização cinco dias após a assinatura do contrato com o fornecedor.

Outras medidas

Paralelamente, outras medidas estão sendo planejadas, como a oferta de aluguel social e a instalação de abrigamentos temporários com apoio de instituições internacionais com experiência em desastres. É o caso, por exemplo, da Organização das Nações Unidas (ONU) – por meio da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).

Existe também a proposta de abrigo mais robustos, com unidades habitacionais definitivas. A ordem de início de serviços para 250 unidades no Vale do Taquari, que já tem área mapeada, deverá ocorrer a partir de 21 de maio. Há ainda um projeto de mesmo perfil construtivo no qual as unidades definitivas podem ser entregues em até 120 dias após o início das obras. A Ata de Registro de preços contempla a aquisição de até 2.500 unidades nesse formato.

Outra proposta é a de módulos habitacionais temporários e transportáveis, com possibilidade de contratação de 500 unidades por dispensa de licitação emergencial para imediata instalação.

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