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Governo define banca para o Concurso Público Nacional Unificado

Fundação Cesgranrio será responsável pelo certame, que selecionará 6.640 servidores para 21 órgãos federais. Prova será realizada em 2024

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1 de 1 Imagem colorida de mão segurando caneta concursos públicos mpu casa da moeda Concurso Nacional Unificado - Metrópoles - Foto: Reprodução

O  Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) divulgou, nesta sexta-feira (24/11), a banca organizadora do Concurso Nacional Unificado (CNU): a empresa Fundação Cesgranrio. 

Agora, a responsável pela aplicação da prova, que será realizada simultaneamente em 180 cidades do Brasil, deverá divulgar o edital com requisitos, vagas, salários, conteúdo programático, formas de inscrição, critérios de seleção, data e local das provas. A assinatura do contrato entre a Fundação Cesgranrio e o MGI deve ser realizada até o fim de novembro.

A publicação do edital está prevista para até 20 de dezembro. A prova única deverá ocorrer no começo de 2024, entre fevereiro e março. Ao todo, 21 órgãos e entidades aderiram ao CNU, com o total de 6.640 vagas.

Os resultados gerais da primeira fase devem ser divulgados até o fim de abril de 2024. O início dos cursos de formação está previsto para o período entre junho e julho do próximo ano.

As vagas serão distribuídas no âmbito dos órgãos e das entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional, mediante aplicação simultânea de provas em todos os estados e no Distrito Federal.

Como foi a escolha da banca

A pasta selecionou a Fundação Cesgranrio, que ofereceu a proposta mais vantajosa para a Administração Pública, com o valor mais baixo.

Um documento do governo foi remetido a 12 instituições que já fizeram seleções de concurso público para qualquer uma das três esferas de governo. Dessas 12, cinco apresentaram propostas para aplicação da prova e, desse conjunto, três atendiam a todas as condições previstas pela Equipe de Planejamento da Contratação.

“Como as três empresas tinham as qualificações necessárias, decidimos pelo critério da economicidade, ou seja, por aquela que cobrou o menor valor pelo serviço”, explicou a diretora de Provimento e Movimentação de Pessoal do MGI, Maria Aparecida Chagas Pereira.

O Tribunal de Contas da União (TCU), a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Advocacia-Geral da União (AGU) acompanharam todo o processo de seleção da banca.

“O governo federal tem a experiência do Enem, mas é a primeira vez que estamos fazendo uma prova de concurso público desse vulto, envolvendo 21 órgãos. Por isso, buscamos o apoio dos órgãos de controle desde o princípio, para que todas as etapas do concurso estejam em conformidade com as melhores práticas de gestão, transparência, legalidade e impessoalidade”, informou a diretora do MGI.

A seleção da empresa ocorreu no começo da semana, seguindo o cronograma divulgado inicialmente, mas o Ministério da Gestão optou por aguardar o parecer jurídico final da AGU para dar início ao contrato e fazer a divulgação.

Mais informações sobre o Concurso Nacional podem ser acessadas na página oficial: gov.br/gestao/concursonacional.

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