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Governo de SP diz que Anvisa vai liberar insumos para 40 mi doses de vacina chinesa

Diretor do Instituto Butantan havia acusado a agência de retardar a autorização para importação de produto

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1 de 1 c61b6cef-3f9b-429e-8f49-4af7bd3b0ea6 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

São Paulo – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se comprometeu com o governo de São Paulo a liberar em até 10 dias a importação de matéria-prima chinesa para a produção de 40 milhões de doses da vacina contra o coronavírus desenvolvida pela farmacêutica Sinovac e pelo Instituto Butantan. A notícia – divulgada pelo diretor-geral do Butantan e ainda não confirmada pela agência – vem após acusações sobre um retardo nessa liberação que estaria atrasando o cronograma de produção do imunizante.

A produção antes da liberação da Anvisa ou mesmo do fim dos testes é uma medida para garantir a rápida distribuição se e quando houver autorização formal. A Coronavac, porém, virou a vacina da discórdia após o presidente Jair Bolsonaro afirmar que o país não comprará o imunizante chinês.

Após dizer que tinha sido avisado que a Anvisa só iria deliberar sobre a liberação pedida em setembro no próximo dia 11 de novembro, o diretor do Butantan, Dimas Covas, disse nesta sexta (23/10) que houve “um pequeno delay [atraso], mas me disseram que em 5 dias úteis vão emitir o certificado e vamos poder manter o cronograma para receber 6 milhões de doses e produzir outras 40 milhões”, disse ele.

A fala ocorreu em coletiva de imprensa na sede do governo paulista, na qual o governador João Doria (PSDB) disse que o estado vai produzir a vacina ainda que não haja participação do governo federal e que poderá até vendê-la para outros estados e países.

Dimas Covas valorizou a participação do Butantan no desenvolvimento da vacina. “Não é uma vacina chinesa, é uma vacina do Butantan com ingredientes chineses. Foi uma associação. Não fosse o Butantan, essa vacina não estaria na posição de ser a primeira do mundo a iniciar a imunização”, afirmou.

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