Compartilhar notícia
A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) apresentou nesta terça-feira (16/11) no Supremo Tribunal Federal (PGE) a defesa do decreto (1.329, de 15 de junho de 2021), assinado pelo governador Carlos Moisés da Silva, que determina a aplicação da norma culta na redação de documentos oficiais e nas instituições de ensino ou dentro de sala de aula. A PGE protocolou no STF as informações solicitadas pela corte fruto da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) movida pelo Partido dos Trabalhadores (PT), que é contra o decreto e a favor da chamada linguagem neutra.
No documento protocolado nesta terça, a PGE procura mostrar que o decreto não proíbe a flexibilização de gênero e de número de palavras da língua, e explica que a norma apenas determina a aplicação da norma culta na redação de documentos oficiais e nas instituições de ensino ou dentro de sala de aula. “O ato impugnado não limitou, não proibiu e não vedou o uso de linguagem neutra de forma desproporcional, genérica ou desconectada do contexto social contemporâneo, mas tão-somente delimitou a restrição de seu uso em documentos oficiais”, afirmam os procuradores no documento enviado ao STF.
Leia mais no NSC Total, parceiro do Metrópoles.