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Governo de São Paulo espera vacinar 2,4 milhões de pessoas em quatro dias

O chefe executivo do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo disse que a vacina do Butantan é segura e tem efetividade

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1 de 1 Vacina Coronavac 8 - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Em coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (13/1), o coordenador executivo do Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo, João Gabbardo, disse que o estado conseguirá vacinar 2,4 milhões de pessoas em um período de quatro dias.

A declaração foi feita em comparação com a campanha de vacinação no Reino Unido. Desde dezembro, o país — que foi o primeiro a começar a imunização — vacinou 2 milhões de pessoas.

“O Reino Unido está vacinando há quase 30, 40 dias. A população do Reino Unido é 50% maior que a de São Paulo. Vacinou até ontem 2,4 milhões de pessoas pela logística, pela dificuldade com a vacina que estão utilizando”, disse Gabbardo.

O coordenador também informou que os profissionais de saúde do Brasil não terão dificuldades com a vacina da Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Por isso, ele garante, São Paulo vacinará a mesma quantidade de pessoas que o Reino Unido em apenas quatro dias.

“São Paulo vai vacinar 2,4 milhões de pessoas em quatro dias, contra 40 dias de vacinação no Reino Unido. Essa vacina nós conhecemos, todo profissional da área da saúde sabe utilizar, sabe como funciona”, disse o coordenador.

Questionado sobre a autorização de registro do imunizante do Instituto Butantan pela Anvisa, Gabbardo afirmou que “não tem dúvidas” de que a utilização será permitida. “Ela [a vacina] é segura, tem efetividade”, afirmou.

Registro na Anvisa

Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan, também ressaltou a eficácia da vacina e disse que o imunizante da Sinovac é “um dos melhores do mundo”.

“A vacina Sinovac é uma das melhores disponíveis no mundo. No Brasil, é a única. Não tem motivo pra não aprovar. A vacina está na prateleira. Precisamos tirar a vacina da prateleira e colocar nos postos de vacinação, e iniciar de fato a vacinação”, defendeu Covas.

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A Anvisa decidirá, no próximo domingo (17/1), se o pedido de uso emergencial da vacina do Instituto Butantan será aprovado. Haverá uma reunião da diretoria da agência para deliberar sobre o assunto.

Caso seja concedida a autorização de uso emergencial, os imunizantes estarão liberados para serem aplicados na população brasileira. Segundo o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o país estará pronto para começar a campanha de vacinação contra o novo coronavírus até quatro dias após ser dado sinal verde do órgão regulatório.

Porém, com o registro em caráter de urgência, só podem ser imunizados grupos de risco, que serão acompanhados para avaliação de efeitos colaterais e eficácia dos imunizantes. Para que a campanha de vacinação em massa seja iniciada, é preciso o registro definitivo, o que nenhuma empresa solicitou até o momento.

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