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Governo de MT convoca tropa de choque da PM para desobstruir rodovias

Grupo armado atacou posto de apoio de rodovia em região de manifestações por golpe militar. Governo estadual promete resposta: “Reprovável”

atualizado

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Bloqueio de rodovia em Lucas do Rio Verde Mato Grosso - Metrópoles
1 de 1 Bloqueio de rodovia em Lucas do Rio Verde Mato Grosso - Metrópoles - Foto: Reprodução/Facebook

O governo de Mato Grosso, do governador Mauro Mendes (União Brasil), determinou o uso da tropa de choque da Polícia Militar para desobstruir as rodovias federais do estado, onde estão concentradas as manifestações que pedem intervenção militar. A decisão ocorreu após um grupo armado atacar um posto de apoio na BR-163, na noite desse sábado (19/11).

Em nota divulgada no domingo, o governo do Mato Grosso classificou a ação do grupo armado de “reprovável” e se referiu aos manifestantes como vândalos. Um planejamento para conter os manifestantes está sendo feito com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, segundo o governo estadual.

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Ponto de pedágio no Mato Grosso foi atacado por grupo armado
Novo bloqueio em rodovia de Lucas de Rio Verde (MT) na segunda-feira (21/11)
Protesto por golpe militar em Lucas do Rio Verde (MT)
Bloqueio de caminhoneiros em Mato Grosso
Caminhoneiros bloquearam rodovia em Rondônia
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Guincho foi destruído em ataque próximo à região de protestos

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Ponto de pedágio no Mato Grosso foi atacado por grupo armado

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Novo bloqueio em rodovia de Lucas de Rio Verde (MT) na segunda-feira (21/11)

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Protesto por golpe militar em Lucas do Rio Verde (MT)

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Bloqueio de caminhoneiros em Mato Grosso

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Caminhoneiros bloquearam rodovia em Rondônia

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Caminhoneiros bloquearam rodovia por algumas horas em Cristalina, Goiás

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“A atitude desse grupo de vândalos, com cerca de 10 integrantes armados, é reprovável e todo efetivo será empregado para identificar e capturar os responsáveis por esse ato criminoso”, informou trecho da nota.

Também no domingo, os ministérios públicos Federal e Estadual de Mato Grosso recomendaram ao governador que seja pedida a atuação da Força Nacional para desfazer os bloqueios e identificar os responsáveis pelos crimes.

Concentração de bloqueios

Na tarde de domingo, dos 12 bloqueios totais de rodovias federais no país, 11 eram em Mato Grosso. A maior parte em municípios vizinhos a Lucas do Rio Verde, onde o grupo armado atacou o posto de apoio da concessionária Rota do Oeste.

O local foi atingido por vários tiros. Além disso, equipamentos acabaram destruídos, assim como um guincho foi incendiado. O grupo armado chegou a tentar atear fogo a uma ambulância, utilizando bombas caseiras. Funcionários da concessionária foram rendidos.

Veja o vídeo:

Situação atual

Ainda no domingo, foram desfeitos dois bloqueios da cidade de Sorriso, os dois de Lucas do Rio Verde e o de Nova Mutum. No entanto, surgiram novos bloqueios em Sapezal, Pontes e Lacerda e Matupá.

Segundo a PRF de Mato Grosso, na manhã desta segunda-feira (21/11), há bloqueios em Campo Novo do Parecis, Campos de Júlio, um novo em Lucas do Rio Verde e outro em Sapezal. Os trechos bloqueados de Pontes e Lacerda e Matupá foram liberados.

A ação contra as interdições nas rodovias está sendo feita em conjunto entre a PM de Mato Grosso e a Polícia Rodoviária Federal. Segundo o governo, serviços de inteligência das forças de segurança estadual e federal estão atuando para identificar os responsáveis por atos criminosos.

Resposta ao STF

A nova onda de intervenções de rodovias pedindo intervenção militar e contra o resultado da eleição presidencial começou na sexta-feira (18/11), um dia após noticiado na imprensa uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes que determinava o bloqueio de 43 contas de empresários e pessoas físicas por financiar esses atos pró-golpe.

Em grupos de aplicativo de mensagem formados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), o discurso na sexta era de que essas novas manifestações seriam uma resposta à decisão do STF.

O Metrópoles mostrou que a maior parte dos bloqueios se concentra nas regiões das cidades onde estão as empresas investigadas pelo STF.

Apoiadores de uma intervenção militar e contra o resultado das urnas acampam em frente a unidades do Exército desde o começo de novembro. Reportagem da coluna do Rodrigo Rangel revelou que manifestantes com essas pautas estão se reunindo com o general Braga Netto, candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro.

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