Governo convoca 9,3 mi para reforço contra a Covid a partir de sábado
Além desse público, Ministério da Saúde pede que outros 21 milhões que ainda não receberam a segunda dose procurem os postos de saúde
atualizado
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Para avançar na imunização completa contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, o Ministério da Saúde convocou 9,3 milhões de brasileiros aptos a tomarem o reforço, chamada popularmente de 3ª dose, e outros 21 milhões que ainda não receberam a segunda dose.
A partir deste sábado (19/11), seis capitais estarão capitaneando a campanha que busca trazer os faltosos aos postos de saúde.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, estará imunizando no Rio de Janeiro. Os secretários nacionais da pasta estarão em pontos de vacinação em São Paulo, Manaus, Curitiba, Brasília e Salvador.
“A iniciativa tem o objetivo de incentivar os brasileiros que não voltaram para completar o ciclo vacinal procurem os postos de vacinação espalhados por todo o Brasil para garantir a proteção máxima. Além disso, quem já está no momento de tomar a dose de reforço, não pode perder tempo. Isso porque a campanha também chama a atenção para a necessidade de reforçar a imunidade contra a doença”, frisa a pasta, em nota.
A estratégia faz parte da ofensiva do governo federal para alavancar o número de imunizados contra a doença. A resistência de parte do público em tomar a segunda dose e a recém-anunciada terceira dose obrigaram autoridades sanitária a intensificarem o chamamento.
A campanha, apelidada de Mega Vacinação, terá uma semana de força-tarefa. A iniciativa começa neste sábado e continua de segunda (22/11) a sexta-feira (26/11) da próxima semana.
Na quarta-feira (17/11), Queiroga garantiu que a pasta tem doses suficientes para a campanha de reforço. “Nós temos doses, o que não era a realidade no começo da campanha. E aí nós queremos avançar ainda mais na segunda dose e seguir com a dose de reforço“, frisou o chefe da Saúde.
Entenda quem pode tomar a 3ª dose e quando será a aplicação
A 3ª dose
Na terça-feira (16/11), o Ministério da Saúde anunciou que a população maior de 18 anos tomará o reforço ao menos cinco meses depois da segunda dose de qualquer imunizante — AstraZeneca, Pfizer, Coronavac e Janssen.
O reforço será administrado preferencialmente com um imunizante diferente daquele tomado no primeiro ciclo vacinal, e o ideal é que seja usada a vacina da Pfizer. Na falta desta fórmula, serão utilizadas AstraZeneca ou Janssen.
De acordo com a pasta, a partir de agora, 100 milhões de brasileiros estão aptos a tomar a dose de reforço. A única exigência é que a segunda dose tenha sido aplicada há, no mínimo, cinco meses.
Segundo o Ministério da Saúde, a expectativa é que, com a atualização, 12,5 milhões de pessoas tomem a dose de reforço ainda no mês de novembro. Em dezembro, a estimativa é que 2,9 milhões recebam o reforço.