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Governo consulta demanda de órgãos para 2ª edição do CNU

Decisão sobre 2ª edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) para contratação de servidores será tomada a partir dessa consulta

atualizado

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1 de 1 servidores esplanada - Foto: Matheus Veloso/Metrópoles

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) começou um processo de consulta junto aos diferentes órgãos da administração federal para avaliar o interesse e a demanda para um eventual segundo Concurso Nacional Público Unificado (CNU), que ficou conhecido como Enem dos Concursos.

A decisão sobre um segundo concurso unificado será tomada a partir dos resultados dessa consulta, de acordo com informações da pasta ao Metrópoles.

A reportagem apurou que os órgãos receberam ofício questionando sobre vagas.

Na primeira edição do certame, 2,1 milhões de pessoas fizeram prova em 228 municípios distribuídos por todo o Brasil. No total, estavam em disputa 6.640 vagas em 21 órgãos.

Inicialmente, as provas seriam aplicadas em 5 de maio, mas o governo federal decidiu remarcar o Concurso Nacional Unificado devido aos impactos das enchentes no Rio Grande do Sul.

A organização ficou a cargo da Fundação Cesgranrio. Os resultados já foram divulgados e a fase atual abrange a confirmação da condição declarada para concorrer às vagas reservadas aos indígenas e às pessoas negras, bem como a avaliação de títulos, cujo resultado preliminar sairá na próxima semana, em 4 de novembro. A publicação dos resultados finais está prevista para 21 de novembro. Os aprovados passarão por cursos de formação em dezembro e deverão tomar posse em 2025.

CNU, o Enem dos Concursos

O Concurso Nacional Unificado trata-se de um modelo de realização conjunta de concursos públicos, aos moldes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), para o provimento de cargos públicos efetivos no âmbito dos órgãos e das entidades da administração pública federal direta.

A aplicação do CNU foi dividida em dois momentos na mesma data:

  1. Provas objetivas, com matriz comum a todos os candidatos; e
  2. Provas específicas e dissertativas, por blocos temáticos.

De acordo com o MGI, o objetivo do concurso unificado é “promover igualdade de oportunidades de acesso aos cargos públicos efetivos; padronizar procedimentos na aplicação das provas; aprimorar os métodos de seleção de servidores públicos, de modo a priorizar as qualificações necessárias para o desempenho das atividades inerentes ao setor público; e zelar pelo princípio da impessoalidade na seleção dos candidatos em todas as fases e etapas do certame”.

O CNU foi dividido nos seguintes oito blocos temáticos:

  • Bloco 1 – Administração e Finanças Públicas (744 vagas)
  • Bloco 2 – Setores Econômicos, Infraestrutura e Regulação (580 vagas)
  • Bloco 3 – Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Agrário (538 vagas)
  • Bloco 4 – Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação (971 vagas)
  • Bloco 5 – Políticas Sociais, Justiça e Saúde (1.008 vagas)
  • Bloco 6 – Trabalho e Previdência (370 vagas)
  • Bloco 7 – Dados, Tecnologia e Informação (1.737 vagas)
  • Bloco 8 – Nível Intermediário (692 vagas)

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