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Governo comemora fim da greve em universidades: “Diálogo democrático”

Em nota, governo Lula defendeu os reajustes oferecidos a professores e técnicos de universidades e disse que ganhos ficam acima da inflação

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1 de 1 Foto colorida mostra a ministra Esther Dweck - Metrópoles - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

Por meio do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), o governo Lula (PT) comemorou nesta segunda-feira (24/6) o fim da greve de professores e técnicos de universidades e institutos federais, decidida no fim de semana.

“O Ministério da Gestão reforça o diálogo democrático, amplo e transparente que o governo tem conduzido as negociações com todos os servidores federais e informa que está prevista para o dia 26/6, quarta-feira, a assinatura do Termo de Acordo entre o Governos Federal e as entidades representativas dos docentes. No mesmo dia, também há previsão de assinatura de acordo com os Técnicos Administrativos em Educação”, disse a pasta em nota enviada ao Metrópoles.

Os acordos que serão assinados pelo Ministério da Gestão e os servidores federais da educação incluem reajuste médio salarial acumulado em quatro anos de 28% (docentes) e 31% (técnicos), além reestruturação das carreiras.

A pasta chefiada pela ministra Esther Dweck defendeu que os reajustes que serão concedidos em 2025 e 2026, somados aos 9% de aumento já concedido em 2023, “representam ganhos acima da inflação projetada para todo período do governo Lula, que varia de 15% a 18%”.

Sindicatos aceitam proposta

Na negociação com os servidores da educação superior, o governo não ofertou correção em 2024, prevendo reajuste nos dois próximos anos: 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026, no caso dos professores, e de 5% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026, no caso dos técnicos.

O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) afirmou que, “embora insuficiente”, reconhece que a proposta do governo preserva o saldo político e organizacional positivo da greve.

Até agora, o termo de acordo com o governo federal só havia sido assinado pela Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes), que representa um percentual menor da categoria docente.

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