metropoles.com

Governo cogita estender auxílio de R$ 600 até dezembro, mas com redução

A previsão inicial era que o benefício fosse pago por três meses, mas a lei deu a possibilidade de prorrogação

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Hugo Barreto/Metrópoles
Homem utiliza aplicativo app de auxilio do governo contra a falta empregos pelo covid19
1 de 1 Homem utiliza aplicativo app de auxilio do governo contra a falta empregos pelo covid19 - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O governo estuda estender o auxílio emergencial de R$ 600, destinado a trabalhadores informais, desempregados e beneficiários do Bolsa Família, até o fim de 2020, segundo apurou o Estadão com integrantes da equipe econômica.

A ideia é que o benefício seja prorrogado até dezembro, mas o valor das próximas prestações (setembro, outubro, novembro e dezembro) deve ser menor do que os R$ 600. Ainda não foi batido o martelo, mas uma das opções é pagar R$ 200 nesses meses.

O governo já destinou R$ 254,4 bilhões para o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600, num total de cinco parcelas (de abril a agosto). A despesa mensal do auxílio está em R$ 51,5 bilhões e todos os gastos do governo para combater a pandemia da Covid-19 e seus efeitos estão sendo bancados com o aumento do endividamento do país.

Para o governo, o “grande nó” é a substituição do auxílio emergencial por um novo programa social, batizado de Renda Brasil, em substituição ao Bolsa Família. Há dúvidas se o governo conseguirá tirar o programa do papel até o fim do ano.

A equipe econômica quer atrelar esse debate a uma revisão de gastos sociais considerados ineficientes. Na mira dos técnicos estão gastos como abono salarial, seguro-defeso (pago a pescadores artesanais no período de reprodução dos peixes, quando a pesca é proibida) e farmácia popular.

Apoio ao presidente

Além disso, a continuidade do pagamento do auxílio emergencial ajuda a garantir apoio a Jair Bolsonaro, principalmente nos estados do Norte e Nordeste. Em viagens pelo país o presidente, em tom de campanha, tenta capitalizar medidas aprovadas pelo Congresso.

Bolsonaro capitalizou

Pesquisas apontam que foi Bolsonaro quem mais ganhou com o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 dado aos trabalhadores informais que perderam renda por causa da pandemia do novo coronavírus.

Mesmo que tenha inicialmente se posicionado contra o benefício, para o eleitor o que fica é que o dinheiro entrou na conta, foi pago pela Caixa Econômica Federal, portanto, pelo presidente.

O auxílio emergencial foi criado em abril, por meio de uma lei aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada por Bolsonaro. A previsão inicial era que o auxílio fosse pago por três meses, mas a lei deu a possibilidade de prorrogação do benefício.

4 imagens
Governo federal lança app para pagamento do auxílio emergencial de R$ 600, conhecido também como "coronavoucher"
Caixa Econômica Federal
1 de 4

Hugo Barreto/Metrópoles
2 de 4

Governo federal lança app para pagamento do auxílio emergencial de R$ 600, conhecido também como "coronavoucher"

Hugo Barreto/Metrópoles
3 de 4

Rafaela Felicciano/Metrópoles
4 de 4

Caixa Econômica Federal

Raimundo Sampaio/ESP. METRÓPOLES

O texto enviado pelo governo ao Congresso previa que o auxílio fosse de R$ 200, mas o texto aprovado pelo Congresso passou o valor da parcela para R$ 600.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?