Governo brasileiro se manifesta sobre lei marcial na Coreia do Sul
Por meio de nota divulgada pelo Itamaraty, governo brasileiro disse acompanhar atentamente os desdobramentos políticos na Coreia do Sul
atualizado
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O governo brasileiro se manifestou sobre o caos político na Coreia do Sul após o presidente do país, Yoon Suk Yeol, decretar estado de lei marcial no país nesta terça-feira (3/12) – e voltar atrás após derrota no Parlamento.
Por meio de uma nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores, a administração de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse acompanhar “atentamente” os desdobramentos políticos no país asiático, e pediu uma resolução pacífica para os problemas na Coreia do Sul.
“O governo do Brasil manifesta sua expectativa de uma resolução pacífica, fundamentada no respeito aos direitos humanos, às instituições democráticas e ao Estado de Direito, e reafirmar a confiança no diálogo como caminho para soluções que assegurem a normalidade institucional e a paz na Península coreana”, disse o Itamaraty.
Ainda segundo a pasta, não foram registrados incidentes envolvendo brasileiros no território sul-coreano após o caso.
“Não há registro, até o momento, de incidentes consulares envolvendo nacionais brasileiros”, afirmou o Itamaraty.
Mais cedo, o presidente Yoon Suk Yeol decretou lei marcial na Coreia do Sul, alegando que seu governo precisava “limpar elementos pró-Coreia do Norte” do país.
A decisão, que substituiu leis civis por militares e ampliou o poder do Executivo, durou poucas horas. Depois do anuncio presidencial, congressistas do país derrubaram a medida após uma votação no Parlamento sul-coreano. A decisão da Assembleia Nacional foi respeitada por Suk Yeol, que voltou atrás e revogou a lei marcial.