Governo brasileiro condena bombardeios e ataques contra Israel
Governo brasileiro condenou série de bombardeios e ataques, realizados neste sábado (7/10), contra Israel por parte do grupo Hamas
atualizado
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O governo brasileiro, por meio do Ministério das Relações Exteriores, emitiu nota condenando a série de bombardeios e ataques terrestres, realizados neste sábado (7/10), contra Israel por parte do Hamas. O órgão também expressou “condolências aos familiares das vítimas” e manifestou solidariedade ao povo de Israel.
“Ao reiterar que não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis, o governo brasileiro exorta todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação”, sinalizou a pasta. Até o momento, não há vítimas brasileiras em Israel e na Palestina.
Além disso, o Ministério das Relações Exteriores informou que, na qualidade de Presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Brasil convocará reunião de emergência do órgão.
“O governo brasileiro reitera seu compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas. Reafirma, ainda, que a mera gestão do conflito não constitui alternativa viável para o encaminhamento da questão israelo-palestina, sendo urgente a retomada das negociações de paz”, afirmou.
Ataques em Israel
Israel foi alvo de bombardeios e invasões terrestres na manhã deste sábado (7/10). Autoridades do país classificam este ataque-surpresa como um dos maiores dos últimos anos. O Grupo Hamas reivindicou a autoria.
Imagens mostram homens armados invadindo Israel a partir da Faixa de Gaza, além de bombardeios com foguetes. Segundo as agências de notícia, sirenes de aviso foram ouvidas em diversas regiões; entre elas, Tel Aviv e Jerusalém.
Um comandante do movimento islâmico Hamas reivindicou a autoria dos ataques, considerados como o início de uma operação. “Este é o dia da maior batalha para acabar com a última ocupação”, afirmou Mohammad Deif.
Em pronunciamento à televisão estatal israelense, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu lançou a operação “Espadas de Ferro” e a convocação de reservistas do exército.