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“Governadores foram sócios da crise”, afirma Paulo Guedes

Ministro da Economia participou de comissão no Senado nesta terça-feira (12/7). Ele criticou governadores e defendeu privatizações

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, gesticula - Metrópoles
1 de 1 O ministro da Economia, Paulo Guedes, gesticula - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ministro da Economia, Paulo Guedes, participou nesta terça-feira (12/7) de uma reunião com senadores da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) para falar sobre os preços dos combustíveis e a garantia de abastecimento no país. O chefe da pasta elogiou as ações do governo durante a pandemia de Covid-19 e afirmou que os governadores contribuíram com a crise econômica.

“Nós fomos muito bem-sucedidos em garantir os recursos públicos para quem mais precisava, fizemos a coisa com muita técnica”, disse Guedes. “Por outro lado, os governadores, quando se recusaram a cumprir o acordo que tinham feito conosco, eles na verdade foram sócios da crise”, afirmou.

A crítica veio em referência às políticas de isolamento social adotadas pelos estados para frear a contaminação pela doença, em contrariedade ao governo. “Quanto pior a crise, mais arrecadação e mais aumento salarial em ano eleitoral”, concluiu.

O chefe da pasta ainda comentou a política de preço dos combustíveis e voltou a defender a privatização da Petrobras. “Por que ter uma estatal para fazer algo que tem que ser vendido a preço de mercado?”, questionou Guedes ao falar sobre o preço do petróleo.

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Petrobras pediu adiamento de audiência na recuperação Judicial da Sete Brasil por falta de decisão do Conselho Administrativo sobre indenização de R$ 1 bilhão
Por esse motivo, são frequentes as alterações nos preços dos combustíveis, que, dependendo do mercado internacional e da cotação do dólar, podem impactar positivamente ou negativamente o bolso do consumidor
A controvérsia é que, segundo Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o Brasil produz, por dia, cerca de 3 milhões de barris de petróleo. O que seria mais que o suficiente para o consumo de derivados no país, se não fosse por alguns detalhes necessários para tornar o produto “utilizável”
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A Petrobras é uma empresa estatal de economia mista que tem capital aberto e cujo acionista majoritário é o governo brasileiro

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Petrobras pediu adiamento de audiência na recuperação Judicial da Sete Brasil por falta de decisão do Conselho Administrativo sobre indenização de R$ 1 bilhão

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Por esse motivo, são frequentes as alterações nos preços dos combustíveis, que, dependendo do mercado internacional e da cotação do dólar, podem impactar positivamente ou negativamente o bolso do consumidor

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A controvérsia é que, segundo Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o Brasil produz, por dia, cerca de 3 milhões de barris de petróleo. O que seria mais que o suficiente para o consumo de derivados no país, se não fosse por alguns detalhes necessários para tornar o produto “utilizável”

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Portanto, apesar da boa produção, nossas refinarias não conseguem abastecer o mercado interno. Então, continuamos importando combustíveis e vendendo o excesso de petróleo bruto que não damos conta de refinar

Agência Brasil
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Além do preço da própria Petrobras, o preço da gasolina no Brasil também sofre incidência da carga tributária. ICMS, Cide, PIS/Pasep e Confis, por exemplo, são alguns dos impostos que ajudam a determinar o preço do combustível

Vinícius Schmidt/Metrópoles

O ministro comparou a exploração do recurso nos Estados Unidos com a forma como o Brasil lida com a comercialização da soja. “Quando você vai para a economia americana, ela trata petróleo como commodity, de forma simples. Se alguém descobre petróleo na porta da sua casa, pode explorar. Eles exploram petróleo como a gente explora a soja”, comparou.

Guedes defendeu a privatização da empresa como forma de financiar programas sociais. “Governos anteriores diziam que protegiam as estatais e na verdade destruíram esses recursos”, sustentou. “Com as privatizações, vamos abastecer o fundo de erradicação da pobreza e o fundo de recuperação nacional.”

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