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Governadores discutirão com Maia e Alcolumbre vacina contra a Covid-19

Encontro ocorre depois que o presidente Jair Bolsonaro cancelou o compromisso assumido por Pazuello de comprar imunizante chinês

atualizado

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Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Maia e Alcolumbre
1 de 1 Maia e Alcolumbre - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Após o mandatário do país, Jair Bolsonaro (sem partido), desautorizar a decisão do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, de comprar 46 milhões de doses da vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, governadores decidiram resolver o assunto com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

A reunião está marcada para a próxima terça-feira (3/11), em Brasília. E deve contar com a presença do chefe do Executivo paulista, João Doria (PSDB), e de boa parte dos 24 governadores que participaram da conversa com o ministro da Saúde.

Depois de participar de um almoço no Palácio do Planalto com o presidente da República, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), disse que a questão da vacinação contra o coronavírus será o tema do encontro de terça-feira.

O democrata goiano pontuou que esse assunto foi evitado durante o almoço, realizado com a presença de alguns ministros e parlamentares alinhados com o governo.

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Governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), encaminhou proposta que cancela o carnaval este ano em Goiás
A reunião está marcada para a próxima terça-feira (3/11)
Assunto da vacina não foi colocado à mesa em almoço com o presidente Jair Bolsonaro
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Após aprovação por deputados, agora falta sanção do governador Ronaldo Caiado para suspender feriado para funcionalismo

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Governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), encaminhou proposta que cancela o carnaval este ano em Goiás

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A reunião está marcada para a próxima terça-feira (3/11)

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Assunto da vacina não foi colocado à mesa em almoço com o presidente Jair Bolsonaro

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“Todos são convergentes de que precisa se ter um outro momento para uma conversa sobre esse assunto. Não é para ser discutido em um almoço. Ele deve ser discutido em um encontro que teremos no próximo dia 3 de novembro, com o presidente da Câmara e com o presidente do Senado”, disse Caiado.

Ele esteve esteve na reunião na qual Pazuello anunciou o compromisso de comprar 46 milhões de doses da Coronavac, mas recuou da decisão após posicionamento contrário do presidente Bolsonaro.

Compromisso

Caiado, no entanto, espera que o compromisso do Ministério da Saúde de incluir a vacina no Sistema Nacional de Imunização seja mantido.

“Eu acho que nós vamos dar conta de manter aquilo que foi muito bom, no resumo, do Ministério da Saúde, que é a garantia de que vai continuar com o programa nacional de imunização. Isso vai ficar nas mãos do Ministério da Saúde”, apontou o governador goiano.

Segundo Caiado, todos os estados receberão as vacinas de acordo com a faixa etária, com o grupo de risco. “Acho que é por aí. Se a vacina é A ou B, não interessa. Como diz o chinês: não me interessa a cor do gato, me interessa que ele pegue o rato. O que eu preciso é vacinar a população”, disse o governador, ao sair do Palácio do Planalto.

Obrigatoriedade

Segundo Caiado, mais do que defender a obrigatoriedade – como faz o seu colega de partido João Doria –, será necessária uma campanha de conscientização para que a população tome a vacina.

“É difícil impor uma obrigatoriedade. Ela já existe, como controle sanitário, quando você vai para qualquer país. São regras internacionais. O que se deve fazer é uma política de esclarecimento da importância do programa nacional de imunização. É uma política que se faz de conscientização das pessoas”, destacou.

“Para qualquer lugar que você vai no mundo, vai ter de apresentar o seu atestado de vacinação para poder viajar”, acrescentou.

Ao falar da resistência do presidente Bolsonaro em relação à vacina do Butantan, Caiado lembrou que o governo investiu recursos na Fundação Oswaldo Cruz para a produção de um imunizante. Para o político goiano, o governo federal não consegue aplicar recursos em todas as vacinas contra a Covid-19 em desenvolvimento no Brasil.

“Você teve um investimento do governo federal junto à Fiocruz para que tivesse uma vacina. É lógico, o governo não tem como investir na [vacina] russa, na A, na B e na C. Você fica sem caixa para isso. Fazer R$ 1,9 bilhão de investimento em cada uma que está registrada no Brasil é um pouco difícil.”

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