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Governador do RS, Leite se diz “indignado” com plano para matar Lula

Governador do Rio Grande do Sul disse ser preciso conviver com as diferenças, respeitando a vontade do povo expressa nas urnas

atualizado

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Reprodução de vídeo de Isabella Cavalcante
Homem de terno
1 de 1 Homem de terno - Foto: Reprodução de vídeo de Isabella Cavalcante

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse nesta quarta-feira (20/11) estar “preocupado” e “indignado” ao comentar a a operação da Polícia Federal (PF) deflagrada para prender agentes suspeitos de querer dar um golpe de Estado depois das eleições de 2022.

O grupo também é acusado de planejar matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

“A defesa da democracia impõe que saibamos conviver com as diferenças, respeitando a vontade do povo expressa nas urnas. A tentativa de eliminar adversários políticos, inclusive ameaçando as suas vidas, é deplorável sobre todos aspectos possíveis e demonstra um completo desprezo pelos valores democráticos e civilizatórios”, declarou o governador na rede social X.

Leite disse que, em momentos de ameaças à estabilização do sistema democrático, só há um lado a ser defendido: “O lado da democracia, da legalidade e do respeito às instituições”, argumentou o político.

A operação

A ação da PF mirou os chamados “kids pretos”, que seriam militares da ativa e da reserva. Além deles, um policial federal foi preso.

Autorizada por Moraes, a operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares diversas.

Um dos alvos é o general da reserva Mário Fernandes, que foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo Jair Bolsonaro e assessor do deputado federal Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde de Bolsonaro, entre março de 2023 e março deste ano.

Outros “kids pretos” presos:

  • tenente-coronel Helio Ferreira Lima;
  • major Rodrigo Bezerra Azevedo;
  • major Rafael Martins de Oliveira;
  • Também foi preso o policial federal Wladimir Matos Soares.

O Exército Brasileiro acompanhou o cumprimento dos mandados, em ações nas seguintes unidades da Federação: Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal.

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