Governador do Rio se manifesta sobre morte de meninas durante tiroteio
Claudio Castro divulgou no Twitter atualização das investigações e prestou solidariedade às famílias das primas mortas em tiroteio
atualizado
Compartilhar notícia
O governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, usou as redes sociais para se manifestar, neste domingo (6/12), sobre o caso das primas Emily e Rebeca, mortas durante tiroteio No Twitter, o político prestou solidariedade às famílias das vítimas e garantiu que haverá uma “resposta à sociedade”.
As crianças morreram na noite dessa sexta-feira (4/12), enquanto brincavam na porta de casa em Duque de Caxias (Rio de Janeiro). Durante um tiroteio, Emily foi alvejada com um tiro na cabeça e Rebeca, no abdômen. Elas foram sepultadas juntas um dia depois no Cemitério Nossa Senhora das Graças.
Segundo familiares, a mais nova completaria 5 anos no próximo dia 23. Ela foi enterrada com a roupa da princesa Moana, da Disney, que seria tema de sua primeira festa de aniversário. O pai da menina, Alexsandro dos Santos, passou mal e teve que ser amparado. Foi ele quem fechou o túmulo da própria filha e de Rebeca, sua sobrinha.
Veja o que disse o governador:
A dor das famílias que perderam seus entes queridos é irreparável. Duas crianças na porta de casa e um policial exercendo sua missão. Desde as primeiras horas, a Polícia Civil realiza as investigações, e nós daremos uma resposta à sociedade. Minha solidariedade e orações.
— Cláudio Castro (@claudiocastroRJ) December 6, 2020
Castro completou que a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, responsável pelas investigações do caso, apreendeu as armas dos agentes que estavam na região para perícia e que todos os policiais já prestaram depoimento.
Entenda o caso
Familiares afirmam que Rebeca Beatriz foi atingida na cabeça e a mesma bala acertou o abdômen de Emily Victoria. Lídia Santos, avó de Rebeca, contou que estava chegando do trabalho quando o crime aconteceu.
As meninas a esperavam na calçada para comprar um lanche, quando passou um carro da polícia, por volta das 20h de sexta-feira. Os familiares não sabem se havia algum tipo de perseguição, pois só viram a polícia atirando.
A Polícia Militar do Rio de Janeiro afirma que uma equipe do 15º Batalhão estava fazendo um patrulhamento na Rua Lauro Sodré, na altura da comunidade do Sapinho, quando foram ouvidos disparos de arma de fogo. Segundo a PM, os agentes não dispararam, mas saíram em deslocamento atrás dos autores dos tiros.