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Governador do Pará faz campanha em Londres para Belém sediar a COP30

Helder Barbalho viajou para o Reino Unido e se encontrou com o presidente da COP26, Alok Sharma

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Foto colorida do Helder Barbalho se encontra com o político Alok Sharma, em Londres - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida do Helder Barbalho se encontra com o político Alok Sharma, em Londres - Metrópoles - Foto: Reprodução/Twitter

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), se encontrou nesta quinta-feira (16/2) com o parlamentar britânico e presidente da Conferência do Clima das Nações Unidas (COP26), Alok Sharma, em Londres, na Inglaterra. A reunião teve como tema central a possibilidade de a capital paraense, Belém, sediar a COP30, em 2025.

Após o encontro, o governador reforçou a necessidade de os países signatários dos acordos climáticos de implementarem medidas para conter o avanço das mudanças do clima e reforçou a capacidade de Belém para sediar a COP30.

“Cada país precisa liderar as transformações do uso do solo, combater as ilegalidades ambientais, construir modelos sustentáveis para as suas economias com o baixo carbono nas suas emissoras”, enfatizou Barbalho.

O governador viajou para o Reino Unido a convite do rei Charles III para tratar da possível realização da COP30 em Belém. Nesta sexta-feira (17/2), Barbalho deverá realizar novos encontros para tratar sobre a biodiversidade amazônica e o desenvolvimento sustentável da região.

COP30 no Brasil

Durante a 27ª Conferência do Clima das Nações Unidas, no Egito, o governador do Pará anunciou a intenção de realizar o evento em Belém.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também anunciou a candidatura de Belém para sediar a COP30 e colocar a Amazônia como protagonista da discussão ambiental mundial.

“Eu tinha assumido o compromisso no Egito, na COP27, que a COP30 poderia ser realizada no Brasil. Fiquei feliz quando nosso ministro [das Relações Exteriores] Mauro Vieira formalizou a cidade de Belém”, afirmou Lula, em janeiro.

Apesar do pedido de sediar um dos principais eventos para discussões sobre medidas para conter as mudanças climáticas, o Pará lidera o ranking como maior desmatamento da Amazônia.

Dados do Programa de Monitoramento do Desmatamento por Satélite (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), apontam que desde o começo da série histórica, em 1988, foram devastados aproximadamente 167 mil km² de floresta no estado.

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