Governador de NY: “Estratégia do Brasil permite alta mortalidade”
“Nesses países, você deixa acontecer. Quem for infectado, foi infectado. Quem morrer, morreu”, diz Andrew Cuono sobre Brasil e Suécia
atualizado
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O governador do estado norte-americano de Nova York, Andrew Cuomo, fez críticas à atuação do Brasil no combate à pandemia do novo coronavírus, em coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (22/04).
Para ele, a estratégia adotada pelo Brasil – e também pela Suécia – está permitindo um alto índice de mortalidade por Covid-19.
“Nesses países, você deixa acontecer. Quem for infectado, foi infectado. Quem morrer, morreu. Mas, dessa forma, muitas pessoas morrem”, declarou Cumo, em tom crítico
Ele defendeu que a flexibilização das medidas de isolamento social no estado de Nova York seja gradual, para evitar um salto no número de casos da doença.
Os Estados Unidos, que têm a cidade de Nova York como epicentro do coronavírus, registraram 802.583 casos de Covid-19, um aumento de 26.490 em relação à contagem anterior, segundo o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Segundo o órgão, o número de mortes aumentou em 2.817 casos, passando para 44.575.
Números do Brasil
De acordo com informações divulgadas pelo Ministério da Saúde na tarde desta quarta, o Brasil registra, em casos acumulados, 45.757 pacientes confirmados com o coronavírus e 2.906 óbitos em decorrência da doença.
Passados 54 dias do primeiro caso confirmado da doença no Brasil, no entanto, vários estados já iniciam seus planos para flexibilização do isolamento.
E na Suécia…
O governo sueco considera implementar mais restrições em resposta ao surto de coronavírus, potencialmente marcando uma mudança tática na abordagem interativa que a diferenciava de grande parte da Europa, que adotou o confinamento.
Até domingo, 6.830 pessoas na Suécia foram confirmadas como infectadas pelo vírus, enquanto pelo menos 401 pessoas morreram.