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Golpistas criam sites falsos para “consulta” de dinheiro “esquecido”

Plataformas que imitam os serviços do Banco Central são usadas por bandidos para obter informações de cidadãos

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1 de 1 Fotografia colorida de pessoa contando dinheiro - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Golpistas estão usando o Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central para atrair vítimas. Os golpes vão desde sites falsos até a promessa de recebimento do dinheiro antes da data prevista.

A ferramenta do BC, que foi relançada nessa segunda-feira (14/2), permite a consulta de dinheiro “esquecido” em contas bancárias e dá direções gerais para que seja feito o resgate.

Sites que imitam o mecanismo da instituição, no entanto, são usados por golpistas para obter dados de cidadãos. Os formulários falsos ainda anunciam que os valores poderiam ser transferidos imediatamente por PIX, o que não é verdade.

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Na realidade, as solicitações de transferência do dinheiro identificado poderão ser realizadas somente a partir de 7 de março. Assim, se você tiver valor a receber, é necessário se cadastrar no site Acesso ou no aplicativo gov.br para agendar o resgate, que obedecerá a um calendário seguindo as datas de nascimento.

Os dados solicitados também não são os mesmos. Enquanto o BC solicita apenas data de nascimento e CPF ou CNPJ, os sites de golpistas pedem nome completo. Por fim, ao passar para a próxima etapa, mesmo que o usuário insira informações incorretas, os formulários falsos apontam que existe uma quantia a ser recebida.

Para evitar os golpes, a principal dica é conferir o nome do site. O Banco Central usa somente a plataforma valoresareceber.bcb.gov.br e qualquer outro endereço poderá levar a um golpe. Além disso, vale ressaltar que o BC não entra em contato com os cidadãos por aplicativos de mensagem, como WhatsApp ou Telegram.

Quem tem direito

Nesta primeira etapa, R$ 3,9 bilhões devem ser distribuídos. São valores de contas correntes ou poupança encerradas com saldo disponível, tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente (desde que a devolução esteja prevista em Termo de Compromisso assinado pelo banco com o Banco Central), cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito e recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.

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