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Goiás tem quase 99% de UTIs para Covid ocupadas, pior taxa na pandemia

Índice de ocupação de vagas para pacientes mais graves está acima de 90% há mais de um mês. Em Goiânia, decreto rigoroso continua valendo

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HCAMP Goiânia - Hospital do Servidor
1 de 1 HCAMP Goiânia - Hospital do Servidor - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Goiânia – A rede hospitalar em Goiás atingiu, nesta segunda-feira (8/3), a maior taxa de ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) para Covid-19 desde o início da pandemia. No total, estão lotadas 98,8% das 429 vagas criadas para pacientes que lutam contra as complicações mais severas da doença.

Esta semana continuam em vigor as regras para tentar diminuir a disseminação da Covid-19 em Goiânia e na região metropolitana. Entre as principais medidas, estão as restrições ao funcionamento do comércio considerado não essencial.

O índice de ocupação de UTI para Covid-19 está acima de 90% há mais de um mês, ininterruptamente, em meio ao iminente risco de colapso da rede hospitalar, mesmo com a constante abertura de novos leitos.

O painel eletrônico da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SESGO) também mostra que as enfermarias estão com 89,4% de ocupação, considerando o total de 491 dessas vagas criadas para o enfrentamento da pandemia.

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A unidade de saúde específica para tratamento da Covid-19 tem recebido pacientes de Goiânia e de todo o estado
Paciente com Covid-19 chega para ser atendido em Goiânia
Vítima de Covid-19 é sepultada no Cemitério Municipal Vale da Paz, em Goiânia. Cena cada vez mais comum
Sequência de covas abertas para enterro de vítimas de Covid-19, na capital goiana. Número alto de sepultamentos
Coveiro se prepara para mais um sepultamento de vítima da Covid-19, em Goiânia. Situação preocupante
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Registro de entrada de paciente no Hospital de Campanha de Enfrentamento ao Coronavírus (HCamp), em Goiânia

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A unidade de saúde específica para tratamento da Covid-19 tem recebido pacientes de Goiânia e de todo o estado

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Paciente com Covid-19 chega para ser atendido em Goiânia

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Coveiro se prepara para mais um sepultamento de vítima da Covid-19, em Goiânia. Situação preocupante

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Total de hospitais

Em Goiás, segundo boletim integrado divulgado pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), existem 31 hospitais com leitos de UTI exclusivos para internação de pacientes com Covid-19, 13 deles em Goiânia.

No estado todo, segundo o Complexo Regulador Estadual (CRE), a maioria absoluta dos pacientes com Covid-19 leva mais de 24 horas para conseguir uma vaga de UTI, desde o momento em que os médicos decidem encaminhá-los a um leito especializado.

Dez leitos de UTI para tratamento de pacientes com Covid-19 foram instalados no Hospital Municipal Modesto de Carvalho, em Itumbiara, na região Sul do Goiás. As vagas têm cofinanciamento com a Secretaria de Saúde de Goiás (SES-GO) e os pacientes serão encaminhados pela Central de Regulação estadual.

Sem capacidade

O governador Ronaldo Caiado (DEM) e o secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino, têm repetido que o estado não tem mais capacidade de aumentar a quantidade de leitos de UTI para tratar pacientes com Covid-19. Goiânia e região metropolitana adotaram restrições mais severas nesta semana.

Desde 16 de fevereiro, o estado aumentou em 43% o número desses leitos para atender pacientes contaminados, saindo de 300 para 429, até o momento.

Em Goiás, de acordo com monitoramento da secretaria, já foram registrados 413.060 casos de Covid-19, com 8.928 mortes. Outros 262 óbitos estão em investigação. A taxa de letalidade da doença está em 2,16%.

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