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Goiás: suspeito de matar policial é indiciado por violência contra ex

Além do assassinato, Felipe era investigado em outro inquérito por violência doméstica. Delegada concluiu que ele cometeu quatro crimes

atualizado

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Kennia Yanca e Felipe Gabriel Jardim Gonçalves
1 de 1 Kennia Yanca e Felipe Gabriel Jardim Gonçalves - Foto: Reprodução

Goiânia – O homem que foi filmado matando o ex-sogro a tiros dentro de uma farmácia em Goiânia, em junho deste ano, foi indiciado por crimes de violência contra a ex-namorada, Kennya Yanka, de 26 anos. Ela é filha do policial civil aposentado João do Rosário Leão, de 63 anos, morto na ação.

Além do assassinato, Felipe Gabriel Jardim Gonçalves, de 26 anos, também era investigado em outro inquérito que apurou  denúncias de violência doméstica.

A investigação feita pela delegada Cybelle Tristão, da Delegacia da Mulher de Aparecida de Goiânia, concluiu pelo indiciamento dele pelos crimes de ameaça, violência psicológica, injúria e disparo de arma de fogo.

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João do Rosário, de 63 anos, morto enquanto trabalhava em Goiânia
Felipe Gabriel Jardim Gonçalves, 26 anos, era procurado pela polícia
Policial civil aposentado, João do Rosário foi assassinado por ex-genro
Felipe Gabriel Jardim Gonçalves, suspeito de matar ex-sogro em Goiânia, Goiás
Felipe Gabriel Jardim Gonçalves ao ser preso em Goiânia, Goiás
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Felipe Gabriel, que matou o ex-sogro, enviava fotos com armas de fogo

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João do Rosário, de 63 anos, morto enquanto trabalhava em Goiânia

Arquivo pessoal
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Felipe Gabriel Jardim Gonçalves, 26 anos, era procurado pela polícia

PCGO
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Policial civil aposentado, João do Rosário foi assassinado por ex-genro

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Felipe Gabriel Jardim Gonçalves, suspeito de matar ex-sogro em Goiânia, Goiás

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Felipe Gabriel Jardim Gonçalves ao ser preso em Goiânia, Goiás

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O suspeito, Felipe Gabriel, foi vigilante penitenciário temporário e policial militar temporário em Goiás

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Felipe Gabriel é suspeito de matar o ex-sogro, o policial civil aposentado João Rosário, em Goiânia

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Ela explicou no relatório do inquérito que a violência praticada por ele era tão forte que a vítima “não conseguia romper o relacionamento”. Felipe e Kennya namoraram por cerca de um ano.

O rapaz segue preso preventivamente, desde que foi detido dias após o assassinato do ex-sogro, ocorrido no dia 27 de junho.

Vítima

João do Rosário, pai de Kennya, foi morto durante o expediente dentro da farmácia, da qual ele era sócio, localizada no Setor Bueno, bairro nobre na região sul de Goiânia.

Todo o crime foi registrado pelas câmeras de segurança. João do Rosário estava sentado atrás do balcão, quando o genro entrou armado no estabelecimento.

Felipe Gabriel fez vários disparos contra ele. A vítima caiu no chão, tentando se proteger, mas o rapaz se aproximou e atirou novamente. Uma das filhas do idoso estava no mesmo local e acompanhou toda a cena. Felipe deixou o local correndo.

O policial aposentado foi socorrido, levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

João do Rosário havia registrado uma ocorrência contra ele, em razão das ameaças de morte contra Kennya. Felipe teria descoberto isso e resolveu se vingar.

O rapaz chegou a avisar a ex-namorada que havia matado o pai dela. “Falei para ele não acabar com minha carreira”, escreveu ele numa mensagem de texto.

A intenção do jovem era se inscrever para algum concurso na área de segurança. Ele já foi policial militar temporário e vigilante prisional também temporário. Felipe é filho de um tenente-coronel da PM reformado e parente do atual prefeito de Joviânia (GO). O próprio pai dele também ocupou o mesmo cargo no município.

Prisão

Felipe só foi preso dias depois, encontrado em uma casa no Setor Riviera, em Goiânia, onde ele se escondeu, na companhia de familiares.

Ele possui registro como atirador esportivo e tinha uma pistola em seu nome. A investigação descobriu, no entanto, que ele não possuía autorização para porte nem posse de arma.

A regra estabelece que, nesses casos, só é permitida o uso da arma em situações específicas, como estandes de tiro ou competições.

O delegado responsável pelo caso, Rhaniel Almeida, disse ter descoberto que Felipe utilizava a pistola com frequência, sacando-a em discussões com a namorada e brigas de trânsito.

O Metrópoles não conseguiu retorno da defesa de Felipe para se manifestar a respeito do indiciamento.

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