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Goiás registra piora no mapa semanal de gravidade da Covid-19

Das 18 regiões do estado, 13 indicam situação de calamidade quanto à pandemia. Apenas uma das áreas está no nível mais baixo, o de alerta

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Reprodução/SES Goiás
Mapa de risco da Covid em Goiás atualizado em 11/6/21
1 de 1 Mapa de risco da Covid em Goiás atualizado em 11/6/21 - Foto: Reprodução/SES Goiás

Goiânia – Com iminente proximidade do marco de 18 mil mortes pela Covid-19, o estado de Goiás apresentou piora, na última semana, em relação à pandemia. De acordo com o mapa de gravidade da doença, divulgado semanalmente pela Secretaria de Estado da Saúde, 13 das 18 regiões se encontram no pior nível em relação à pandemia: o de calamidade.

Apenas uma área em todo o estado está no nível mais baixo, que é o de alerta. Trata-se da região de Serra da Mesa, composta por municípios com baixo adensamento populacional.

Uma mudança significativa em relação à semana anterior é o Entorno Sul do Distrito Federal. A região melhorou um patamar e passou para o nível crítico. As demais regiões que circundam a capital federal, no entanto, permanecem em nível de calamidade.

O mapa de risco analisa vários indicadores para estabelecer a situação semanal da doença. São eles: velocidade de contágio, solicitações de leitos ao Complexo Regulador Estadual, mortalidade, incidência de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e taxa de ocupação de leitos dedicados à Covid-19.

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Vacinação contra Covid-19 em Goiás

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Paciente com Covid internado em Goiânia

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Paciente interno em UTI Covid em Goiás

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Recomendações

De acordo com a metodologia adotada pela SES, as recomendações aplicadas em regiões classificadas como situação “crítica” ou de “calamidade” só poderão ser modificadas se a região apresentar melhora da situação por duas semanas consecutivas (14 dias).

Dessa forma, a região que, na semana anterior, estava com situação de “calamidade” e, no índice atual, melhorou para “crítica” ou “alerta”, precisa manter as medidas de “calamidade” por mais um período de sete dias.

Já a região que, na taxa anterior, apresentava situação “crítica” e passou para “alerta” nesta semana, precisa manter as medidas de situação “crítica” em mais um levantamento semanal.

Por seu lado, conforme a Secretaria de Saúde, a região que piorou a situação deverá imediatamente adotar as medidas restritivas da situação de piora em que se encontra agora, e manter tais medidas por 14 dias.

Mortes e casos

Até a manhã deste sábado (12/6), o painel eletrônico da SES indicava 17.928 mortes pela doença, com 350 casos sendo investigados. A taxa de mortalidade é de 255 óbitos por 100 mil habitantes.

Em relação ao número de infecções notificadas, a SES indica a ocorrência de 637.807 casos confirmados da doença no estado, e outros 476.909 são investigados. A incidência é de 9.087 pacientes com Covid-19 a cada 100 mil habitantes. O número de recuperados chega a 607.597.

UTIs

Em relação à ocupação de unidades de terapia intensiva (UTIs) destinadas à Covid-19, a taxa continua alta. Nos hospitais públicos estaduais, na manhã deste sábado, a ocupação é de 87,89%. Dos 578 leitos, 70 estão disponíveis, 17 bloqueados e 491 ocupados.

Já nas enfermarias reservadas a pacientes com Covid-19, a taxa de ocupação é de 68,74%. Dos 739 leitos, 231 estão disponíveis, 79 bloqueados e 429 ocupados.

Vacinação

Em relação a vacinas, Goiás já distribuiu 2.896.390 doses aos municípios. A SES informa que 1.726.420 unidades foram aplicadas como primeira dose, o que equivale a 24,6% da população do estado. Em relação à segunda dose, o estado administrou 671.991 unidades, número equivalente a 9,57% dos goianos.

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