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Goiás: presidente da OAB em Anápolis é preso por dirigir alcoolizado

Advogado Samuel Santos foi parado e detido em blitz na sexta-feira (28/1), após sair do evento de posse da nova diretoria da OAB na cidade

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presidente da oab em anápolis, goiás, advogado samuel santos
1 de 1 presidente da oab em anápolis, goiás, advogado samuel santos - Foto: Reprodução

Goiânia – O advogado Samuel Santos, recém-empossado presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) na subseção de Anápolis, a 55 Km da capital goiana, foi preso na sexta-feira (28/1) por dirigir sob efeito de álcool, após sair da solenidade de posse da nova diretoria da instituição.

Ele havia sido empossado horas antes e, ao retornar para casa, foi parado numa blitz e convidado a fazer o teste do bafômetro. Conforme o registro da ocorrência, o advogado se recusou a fazer o teste. Mas o estado de embriaguez foi constatado pelos agentes e ele próprio confessou ter ingerido bebida alcóolica numa “solenidade festiva”.

Segundo a polícia, ele conduzia uma caminhonete de luxo e estava visivelmente embriagado. Os agentes constataram a situação, durante “teste presencial passivo”, que deu positivo para o consumo de álcool. Samuel foi preso em flagrante e liberado, depois de pagar fiança, cujo valor não foi divulgado.

Em nota, o advogado reconheceu a importância do trabalho da polícia e enfatizou que estava consciente de suas faculdades e direitos, e que cumpriu os termos da legislação vigente. Na manhã desta terça-feira (1º/2), ele já estava presente e cumprindo agendas na OAB de Anápolis.

Veja a íntegra da nota: 

“Sobre a abordagem de rotina realizada pela Delegacia de Trânsito, comandada pelo delegado Manoel Vanderick, esclareço que fui abordado após solenidade festiva, consciente das minhas faculdades e direitos, e cumpri os termos da legislação vigente, conforme art. 5º, VXIII, da Constituição Federal.

É importante que se reconheça o relevante trabalho realizado pela Operação Direção Consciente, bem como o respeito aos direitos e garantias fundamentais de cada cidadão”.

Em nota enviada ao Metrópoles, o presidente da OAB em Goiás, Rafael Lara, disse que é necessário esperar a investigação do caso. “É preciso aguardar a conclusão das autoridades competentes antes de qualquer manifestação. Pessoalmente, me solidarizo com o presidente Samuel Santos e lamento pelos julgamentos populares antecipados”, destacou.

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