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Goiás: pacientes com Covid-19 trazidos de Manaus estão em estado gravíssimo

Duas pessoas que foram levadas para o Hospital das Clínicas, em Goiânia, precisaram de toda atenção da equipe por conta do estado delicado

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Igo Estrela/Metrópoles
Paciente em maca
1 de 1 Paciente em maca - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Dois pacientes diagnosticados com o novo coronavírus que foram transferidos de Manaus (AM) para Goiânia (GO) estão em estado gravíssimo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas (HC). O superintendente da unidade, José Garcia, informou nesta terça-feira (19/1) que foi preciso mobilizar toda a equipe da emergência para salvar a vida deles.

“Tivemos que arrebanhar praticamente toda nossa equipe para salvar a vida dos dois últimos que chegaram em estado de instalação de óbito, foi um esforço muito grande para estabilizá-los”, explicou Garcia, segundo o portal G1.

O superintendente afirmou que todos os internados no Hospital das Clínicas foram submetidos aos testes do coronavírus assim que chegaram na unidade e aguarda os resultados.

Sobre as novas variantes de cepas do coronavírus encontradas no Amazonas que podem estar no organismo dos pacientes, o superintendente disse que não importa, neste momento, se eles estão com alguma mutação diferente para a unidade que presta assistência: “Não faz diferença se é uma cepa ou outra, estamos tratando como 18 cepas diferentes e todos estão isolados e não terão risco de contaminação para outros pacientes ou colaboradores”.

Crise em Manaus

Aviões trouxeram 32 pacientes de Manaus para o Goiás, nessa segunda-feira (18/1). Ao todo, a capital goiana deve receber 120 pacientes do Amazonas ao longo desta semana.

O motivo do deslocamento de pacientes é a atual crise de oxigênio que o Amazonas enfrenta. Profissionais de saúde que atuam na linha de frente no combate à pandemia, em Manaus (AM), contam que a velocidade e a gravidade com que a doença evolui têm chamado a atenção.

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Município enfrenta colapso na rede de saúde
Chegada de oxigênio ao hospital
Corpos em câmaras frias
Em janeiro de 2021, o consumo diário de oxigênio chegou a 76,5 mil metros cúbicos, afirma o governo. A produção da empresa é de apenas 28,2 mil metros cúbicos por dia
Estado tem mais de 5,8 mil mortos por Covid-19
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No Hospital e Pronto-Socorro (HPS) 28 de Agosto, na zona centro-sul de Manaus, amigos e familiares aguardam a liberação dos corpos das vítimas de Covid-19

Fotos Hugo Barreto/Metrópoles
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Município enfrenta colapso na rede de saúde

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Chegada de oxigênio ao hospital

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Corpos em câmaras frias

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Em janeiro de 2021, o consumo diário de oxigênio chegou a 76,5 mil metros cúbicos, afirma o governo. A produção da empresa é de apenas 28,2 mil metros cúbicos por dia

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Estado tem mais de 5,8 mil mortos por Covid-19

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Além de Manaus, o município de Coari divulgou uma nota em suas redes sociais, nessa terça, onde afirma que sete pacientes internados no Hospital Regional da cidade morreram por falta de oxigênio.

Já no Pará, pacientes de Covid-19 sofrem com falta de oxigênio no município de Faro, localizado na divisa com o estado do Amazonas. Segundo a prefeitura, ao menos seis pessoas na região morreram nas últimas 24 horas por asfixia.

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